quarta-feira, 21 de abril de 2010

DEATH NOTE




DEATH NOTE, por Edelco Vicente*

A série mangá Death Note escrita por Tsugumi Ohba, com desenhos de Takeshi Obata, teve sua publicação de janeiro de 2004 a maio de 2006, semanalmente. Houve três adaptações para filmes live-action, sendo eles: “Death Note” e “Death Note: The Last Name” lançados em 2006 e “L: Change The World lançado em 2008. Ainda em 2006até 2007, a série foi ao ar no canal Nippon TV, com animação realizada pelo estúdio Madhouse, e é sobre esta adaptação o que falaremos a seguir.

Em Death Note temos a estória de Yagami Raito, um jovem e aplicado estudante, que encontra um livro misterioso no chão, onde nele estão escritas regras sobre a morte, cuja primeira diz que “o humano cujo nome estiver escrito neste livro morrerá”. A princípio Raito não acredita, mas resolve experimentar escrevendo o nome de um criminoso que logo em seguida tem-se a notícia de que este foi morto misteriosamente. A partir de então, Raito planeja fazer justiça através do livro, eliminando criminosos do Japão. Após decidir usar o livro, surge como companhia para Raito, o shinigami (deus da morte) Ryuuku, dono do Death Note. Devido ao grande número de mortes misteriosas, a polícia começa investigação para descobrir quem é Kira (codinome de Raito, dado pela mídia). Nesta investigação se junta o grande detetive “L”, conhecido por resolver casos complicados, com a missão de revelar e prender Kira.

No decorrer da trama surgem novos personagens que farão parte de uma jornada de suspense e de forças antagônicas representadas por Raito versus L e seus aliados. Uma das personagens de destaque será Misa, que também possui um Death Note e torna-se namorada de Raito.

ASPECTOS RELEVANTES

Esta animação alcançou uma impressionante repercussão e excelente receptividade, cujos méritos residem, primordialmente, em dois elementos. Roteiro e arte (desenho).
O roteiro conseguiu elaborar personagens providos de personalidades únicas e todas com perfis psicológicos instigantes. Além de utilizar de forma inteligente os diálogos / monólogos interiores de cada uma. Os protagonistas, aqui destacarão Kira e L, possuem equivalência de inteligência e carisma que se torna difícil conseguir torcer pela vitória de apenas um deles.

A narrativa apresenta um drama onde os detalhes são de extrema importância, assim, não se pode perder um episódio sem que afete o desenrolar do enredo, já que o mistério está sempre a se desenvolver. Deste modo a série acaba por fazer o telespectador ansiar pelos novos acontecimentos. Bem como o roteiro foge da previsibilidade de uma estória, chegando até mesmo a “promover” a morte de personagens fundamentais antes do desfecho final. Além do mais, o tema permanente da estória vem a ser a forma e uso do poder por determinadas pessoas da sociedade e o conceito de justiça da civilização atual; assunto este bastante controverso na realidade.

E quanto aos desenhos, estes possuem detalhes magníficos e traços que os fazem propiciar um estilo próprio à série.

E, juntamente a estes dois elementos apresentados (roteiro e desenho), ainda temos no aspecto de áudio, trilha sonora e sons, uma condução invejável com recursos muito bem aplicados. Na abertura temos uma música muito popular no Japão, chamada The World, feita pela Nightmare.

Nem mesmo este breve discurso sobre Death Note seria capaz de abranger o que esta a série proporciona em questão de criatividade, talento e diversão, restando a qualquer um que a isto procure, assisti-la e comprovar ou não a veracidade do que aqui foi escrito.

Edelco Vicente, 30 anos, estudante do 7 Periodo de Cinema e Video da UNA

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