terça-feira, 30 de dezembro de 2008

FESTIVAL DE CINEMA HERMANO DE CHILE


E encontram-se abertas as inscrições até o dia 31 de janeiro de 2009 para o
3 Festival de Cine Social, Anti-social e Hermafrodita de La Pintana em Santiago do Chile.


O objetivo é a participação de realizadores, cineastas, videastas, organizacões culturais, coletivos, que enviem filmes sem discriminação de gênero seja documentário, ficção, animação ou outra forma contemporanea de exibir o audiovisual. A ideia também é acolher novas tendências audiovisuais tanto estéticas como éticas, que abordem questionamentos sociais, morais, políticos, religiosos, étnicos, ecológicos, de dereitos humanos, de minorias, de discriminação, exclusão e tudo o que derive disso. O Festival acontece na periferia de Santiago e leva filmes até uma população excluída da sociedade: prédios tomados, áreas invadidas e praças da comuna de La Pintana, estendendo em 2009 para outra comuna da grande Santiago: La Granja.

O festival acontece entre os dias 17 a 21 de Março de 2009 em diferentes pontos da comuna La Pintana e La Granja em Santiago.


Os filmes devem ser enviados para:

FECISO 2009

General Belgrano 12745

Población San Rafael

La Pintana

Santiago de Chile
Teléfonos (2) 8917482- (2) 5423796


Ja pude estar presente nas duas primeiras edições do Festival. Na primeira como jurado, onde foi homenageado com uma retrospectiva de seu trabalho o premiado diretor chileno Patricio Guzman: "Salvador Allende", "O Caso Pinochet" e "Chile, uma memória obstinada", dentre muitos outros.
Foram premiado os documentários: "A Cidade dos fotográfos"(2006), de Sebastián Moreno, tocante documentário sobre os fotografos chilenos durante o período da ditadura Pinochet, que usaram de sua arte para apoiar o depoimento de vítimas da ditadura e foram fundamentais para iniciar os processos de justiça.
Foi premiado tambem "Opus Dei" de Betina Perut e Ivan Osnovikoff.


Em 2008 não houve premiação, mas o festival contou com a assitência de importantes personalidades do mundo cinematografico chileno, conhecidos cineastas chamados de Os Primeiros transgressores: Guillermo Cahn, Ignacio Aliaga, Carmen Brito e Pedro Chasquel.
Foi convidado tambem Felipe Moreno do Festival Internacional de Curtas metragens e Escolas de cinema - El Espejo de Bogotá, Colômbia.
Maiores informações, ficha de inscriçao, regulamento:
outros links de interesse:

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Hayao Miyasaki - Sofisticado e Inteligente

Crítica do filme de Miyazaki feita na Folha de São Paulo.
Após "A Viagem de Chihiro", o japonês Hayao Miyazaki investiga revolução industrial
Animação mergulha na iminência da guerra
PEDRO BUTCHER
CRÍTICO DA FOLHA - 05/08/05

É preciso festejar que os filmes de Hayao Miyazaki estejam sendo lançados comercialmente no Brasil. Depois da obra-prima "A Viagem de Chihiro", que veio com as chancelas do Urso de Ouro no Festival de Berlim e do Oscar de melhor animação, é a vez dos cinemas brasileiros receberem o quase tão belo "O Castelo Animado", que passou no Festival de Veneza do ano passado.

Imensamente popular no Japão, Miyazaki tem um longo percurso a percorrer antes de alcançar o mesmo sucesso por aqui. Seu trabalho ainda sofre da pecha do "cinema de arte", um tipo de adjetivação bem-intencionada que, muitas vezes, confina certas obras a nichos de mercado. Por serem "de arte" e por serem japoneses, seus filmes são considerados complexos demais para crianças, o que é no mínimo relativo. As narrativas apenas obedecem a uma lógica diferente, não tão calcada na "causa-conseqüência" da dramaturgia ocidental.

A fluidez é a marca mais evidente do estilo de Miyazaki. Tanto do ponto de vista da história como do desenho, tudo é concebido como um fluxo que, no seu conjunto, termina formando um universo de extrema coerência e beleza internas. Um universo quase felliniano, por vezes grotesco, mas sempre encantador, capaz de explorar todo o potencial de liberdade que a animação dá. Não é raro que as crianças se entreguem a esse universo mais facilmente do que os adultos, que ficam esperando explicações para tudo. Mesmo que não compreendam detalhes, como muitas vezes também não compreendem nos filmes americanos as piadas feitas para distrair os mais crescidos, as crianças costumam vidrar os olhos nos traços e cores do animador.
Em "O Castelo Animado", curiosamente, o desenho de Miyazaki serve a uma história ocidental. O filme é uma adaptação de um livro da escritora inglesa Diana Wynne Jones ambientado nas vilas européias do começo do século passado. Um mundo marcado pela revolução industrial (máquinas a vapor e engenhocas mecânicas dominam a cena) e pela iminência da guerra -mas não pelo racionalismo pragmático.Nesse mundo, a jovem chapeleira Sophie é transformada em uma senhora de 90 anos por uma feiticeira enciumada. Apavorada, a velha-menina se auto-exila em terras desprotegidas, lá onde vive Howl, um mago considerado perigoso. Sophie termina conseguindo abrigo no castelo ambulante de Howl e assume a arrumação da casa -até se dar conta de que ele não tem nada de perigoso. Aos poucos, vai descobrir a chave para se desvencilhar do feitiço.
Ainda que tardia, a descoberta de Miyazaki faz um bem enorme à diversidade nas telas brasileiras e amplia o leque de opções cinematográficas das crianças, hoje tão limitado às produções dos estúdios Disney e DreamWorks. Tomara que "A Viagem de Chihiro" e "O Castelo Animado" abram portas para que filmes antigos de Miyazaki (e os novos) aportem com freqüência.

O Castelo Animado
Hauru no Ugoku
: Hayao Miyazaki
Produção: EUA/Japão, 2004


Outros longas de Hayo Miyasaki:
A Viagem de Chiriro - 2001 (Urso de Ouro no Festival de Berlim (2002) e Oscar de Melhor animaçao (2003)
Princesa Mononoke (1997)
Porco Rosso (1992)
Kiki's Delivery Service (1989)
Meu amigo Totoro (1988)
Castle in the sky (1986)
Warriors of the wind (1984)
Arsene Luoin and the Castle of Gagliostro (1979)

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

28° Bienal de Arte de São Paulo age de modo cínico e intolerante ao lavar as mãos

Bienal age de modo cínico e intolerante ao lavar as mãos

Acusar a grafiteira Carolina da Mota, presa há 52 dias, de "danificar patrimônio tombado" é estratégia hedionda
PAULO HERKENHOFF
ESPECIAL PARA A FOLHA DE SÃO PAULO
Minha opinião ou a de qualquer outra pessoa sobre o grafite não tem a menor importância no caso da Carolina Pivetta da Mota na Bienal de São Paulo. Não se trata de condenar ou aplaudir a ação de grafitagem. Eu vi, em 1972, os seguranças do MAM carioca ajudarem Antonio Manuel a fugir da polícia que o perseguia porque havia se apresentado nu no Salão Nacional de Arte Moderna. O MAM do Rio não mandou prender Raimundo Colares quando quebrou vidros do prédio em manifestação durante a ditadura militar. A Bienal quer que o Brasil sinta saudades da ditadura? A mesma Bienal que entrega a grafiteira à polícia foi a que proscreveu Cildo Meireles em 2006 por ter protestado contra a reeleição de Edemar Cid Ferreira para seu conselho. O paradoxo é que Edemar não providenciou a prisão da garota que beijou com batom uma tela de Andy Warhol na Bienal de 1996, fato muito mais grave do que grafitar paredes nuas.
A Bienal, seu presidente, conselheiros e curadores que continuarem a se omitir precisam aprender algo com Edemar: na Bienal, a repressão não é um fim em si. Confesso que, quando soube da grafitagem, pensei que fosse um gesto autorizado numa Bienal que ia criar uma praça de convivência e estimulava a participação da cultura pop jovem. Era estratégia de marketing ou efetiva proposta de política cultural? No entanto, tudo é obscurantista na posição da Bienal desde o dia da grafitagem. Posso até entender as reações de primeira hora mais agressivas por agentes culturais e políticos da Bienal, mas temos de admitir ser uma estratégia hedionda acusar a grafiteira de "danificar" o patrimônio tombado, já que as feiras, as festas de casamento e a própria Bienal furam e escrevem nas paredes, pintam e bordam com o prédio sem autorização do Iphan.
Se a grafiteira fosse um nome do mercado de arte não teria sido presa ou já estaria solta. O ato de Carolina Pivetta da Mota é rigorosamente igual a tudo o que ocorre no prédio da Bienal. Depois é só repintar, como aconteceu. Tudo se refaz porque o prédio da Bienal está à disposição da expressão. Sua estrutura original de feira industrial tinha que ser necessariamente versátil para atender a todo tipo de tranco físico. Por isso o acabamento sem adornos e luxo do Pavilhão do Ibirapuera. É só cimento, tijolo e cal.
Carolina também não interveio na obra de ninguém. Ela não é uma Tony Shafrazi, que grafitou a "Guernica" de Picasso. Se tivesse praticado um ato anti-social realmente grave, Carolina já poderia ter sido condenada a alguma prática comunitária na própria Bienal. Neste caso, não se estaria "domesticando" uma consciência crítica, mas dando-lhe a oportunidade de entender melhor o processo de uma Bienal. O que Carolina está contribuindo socialmente agora é a introduzir um debate na pasmaceira institucional. Se tivesse causado um dano real à superfície das paredes, teria sido ínfimo.
Dirigi um museu do Iphan onde uma ex-diretora causou danos em esculturas ao instalá-las ao ar livre, onde tomavam chuva ácida. O Iphan e o Ministério Público não pediram sua prisão quando se verificaram danos irreparáveis à pátina na escultura "A Faceira de Bernardelli". No caso do grafite na Bienal, não ficaram seqüelas.
Fui curador da 24ª Bienal de São Paulo, e minha monografia final no mestrado em direito pela Universidade de Nova York foi na área de direito constitucional. Nessa dupla condição, afirmo que o que vejo aqui é uma posição odienta da Bienal transferindo a responsabilidade por essa situação kafkiana para os órgãos do Estado como responsáveis por este processo. Carolina não danificou nenhuma obra de arte. Por acaso, Oscar Niemeyer veio a público protestar contra a grafitagem como um "ataque" danoso ao pavilhão do qual é autor, como sempre fez quando degradam um projeto de sua autoria?

A Fundação Bienal primeiro agiu de modo intolerante e agora de modo cínico ao lavar as mãos. Parece que estar em "vivo contato", proposta desta Bienal, está sendo entendido como exercício de ira ou crueldade que, afinal, estão entre as pulsões de morte da espécie humana. Ou é só vingança? Afinal, alguém tem que pagar...
Mesmo que seja uma mulher, baixinha, gordinha que não conseguiu escapar da ineficiente vigilância da instituição como os outros 30 galalaus. Sua prisão serviu para salvar a honra dos vigilantes e o contrato da empresa com a Bienal...
Parabéns a Carolina por não ter pensado na delação premiada para se safar da encrenca, mesmo depois de 52 dias sem um habeas corpus. Carolina Pivetta da Mota passou o dia de comemoração dos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos numa cadeia em São Paulo. Isso não denigre a Bienal, nem São Paulo, nem o Brasil. Isso denigre a humanidade.
Se o vazio fosse de fato o espaço aberto para discutir a instituição, essa extraordinária grafitagem teria sido incorporada ao projeto ético e político da 28ª Bienal. A grafitagem já é um dos fatores mais marcantes desta edição. Com mais repressão, deixará de ser um problema de excessivo rigor penitenciário para se tornar uma questão para estudos éticos curatoriais e debates estéticos. Se a Fundação Bienal de São Paulo não se cuidar, a conclusão a que se poderá chegar é a de que o principal problema da Bienal é a 28ª Bienal e a estrutura política que a sustentou.
Peço desculpas a Carolina por não ter protestado, em minha recente palestra na Bienal, em sua defesa e contra esse estado brutal de condução da vida institucional. Eu pensava que já estivesse solta. Quem salva o Brasil e a Bienal não é cadeia, é Mário Pedrosa ao dizer que a arte é o exercício experimental da liberdade. E dirigir a Fundação Bienal de São Paulo ou fazer curadoria não pode perder isto de vista.
(Rio, 12/12/2008)
PAULO HERKENHOFF é curador e crítico de arte. Dirigiu o Museu Nacional de Belas Artes, no Rio, e foi curador do MoMA em Nova York e da 24ª Bienal de São Paulo, em 1998

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O Zen Bill Pympton e o cinema feito de Lapis e Papel


Computador e lápis são aliados para fazer animação
John Anderson


A 4,8 mil km de onde Feliz, Dunga e Mestre decoram as paredes dos estúdios Walt Disney em Burbank, está o escritório do animador Bill Plympton em um dos edifícios repletos de portas de aço anônimas no sul de Manhattan. Atrás delas podem existir tanto revendedoras de aspiradores quanto cartéis internacionais de narcóticos. Mas quem se importa? Claramente, coisas mais fantásticas estão surgindo no final do corredor no escritório de Plympton: casamentos alienígenas. Pêlos de nariz tão longos quanto o Nilo. Cães que sonham com hidrantes. E cinema criado a lápis. Muitos lápis.

Enquanto Bolt e Madagascar 2: a Grande Escapada continuam ocupando as salas de cinema, e Wall-E parece estar destinado a um Oscar de animação (e talvez até mesmo a uma indicação para melhor filme), os desenhos animados parecem ser a melhor aposta de Hollywood para uma vida longa e feliz - as animações em 3D parecem ser a última razão para o público sair de casa. A tecnologia de informática por trás disso pode ser comparada à da NASA.


Os enredos, sejam eles sobre cães iludidos, leões neuróticos ou pandas com golpes giratórios, são geralmente similares. Mas apesar do estilo bobalhão que influenciou a maior parte dos filmes animados americanos, um elemento insurgente continua fazendo animação para adultos. Nem tudo é desenhado à mão; alguns misturam ação real com animação, ou podem ser desenvolvidos por Flash ou PowerPoint.


Plympton, o mais conhecido desse quadro de animadores, cujos filmes incluem The Tune, I Married a Strange Person e, mais recentemente, o curta Hot Dog, usa a mesma técnica que a Disney usava em 1936. "Diria que foram necessários cerca de 25 mil desenhos para Idiots & Angels", contou de seu mais recente filme, sobre um homem mau que desenvolve asas que o levam a fazer boas ações. "Faço cerca de 100 desenhos por dia, algo como 10 por hora, e se conseguir ficar nisso por 250 ou 300 dias, então tenho um filme."


É como, ele disse, "uma coisa zen". "Você fica tão focado. Não respondo e-mails ou telefonemas. Acordo às 6h, não me barbeio nem tomo banho, só começo a desenhar. É como um percurso. Ouvi que os romancistas fazem isso também. Eles se focam tanto por um ano que depois desabam por duas ou três semanas. Vão dormir. Ou beber".


Outros artistas têm outras táticas. Henry Selick (O Estranho Mundo de Jack de Tim Burton) está atualmente passando pelo doloroso processo de modelagem do filme, que colocou em ação tipos como Gumby e Wallace & Gromit. Seu novo trabalho, Coraline, está previsto para ser lançado em fevereiro.


"Você quer colocar a mão na massa," Selick disse quando perguntado sobre o que motivava seu uso de modelos de barro e objetos reais em vez de imagens onipresentes de computador. "É esse o sentido para mim."


Outros, incluindo Don Hertzfeldt, Signe Baumane e Plympton, desenham tudo à mão. Mas o tema de seus filmes passa longe das peripécias de Piu-Piu e Frajola: sexo e arrependimento (A Letter to Colleen, de Andy e Carolyn London); um império de pássaros fascista que conquista Londres (Bathtime in Clerkenwell e Last Time in Clerkenwell, de Alex Budovsky); uma adolescente petrificada por uma gravidez (Baumane's "Birth). Ou as agonias da bolha Wrap, enquanto aguarda o inevitável estouro (Fantaisie in Bubblewrap, de Arthur Metcalf).


Animações sérias não são desconhecidas nos Estados Unidos, embora a situação do mercado possa se comparar à do vinho californiano, pré-1976. Waltz With Bashir, o lançamento da Sony Pictures Classics sobre a invasão israelense do Líbano nos anos 1980, é tão séria quanto um filme pode ser. Persépolis e As Bicicletas de Belleville foram grandes exemplos da abordagem pós-Turma do Pernalonga e de uma maturidade de temas, se não necessariamente técnica. Mas os três são importações. Para que seu trabalho seja visto, a maioria dos animadores nos Estados Unidos precisa fazer o caminho inverso.


Baumane chegou a Nova York em 1995 da Letônia e finalmente encontrou um produtor para seu trabalho na Itália. Seu filme Teat Beat of Sex é uma aventura de 15 capítulos semi-autobiográfica e quase filosófica sobre erotismo. Potencializadas pela narração excitante de Baumane, cada curta poderia ser um número humorístico nos palcos, embora ela goste da permanência que o filme proporcione e da oportunidade para provocar: "acredito que ao chocar as pessoas, expandimos suas percepções".


"Meu trabalho é rejeitado por muitos festivais de animação porque eles não o consideram 'animado'", Baumane disse, explicando que usará quatro quadros por imagem, algo que dá menor fluidez de movimento ao filme projetado. (Filmes animados geralmente usam 24 quadros por segundo.) Essa atitude exclusivista é o tipo de coisa que provavelmente irritaria Hertzfeldt.
"Não sei por que essas coisas precisam ser classificadas em grandes e estúpidas gaiolas," disse Hertzfeldt, diretor indicado ao Oscar que divulga pelo país seu último curta, I Am So Proud of You, a seqüência de seu celebrado Everything Will Be OK. "Desenhos à mão contra computadores, película contra digital. Temos mais de 100 anos de uma incrível tecnologia de filmes para usar. Não sei a razão para qualquer artista dispensar qualquer uma dessas ferramentas."


"Muita gente supõe que, como gravo em película e trabalho com animação em papel, faço as coisas do 'jeito difícil', quando na verdade meus últimos quatro filmes teriam sido impossíveis de produzir digitalmente".


Despesas e tempo são os fatos pouco conhecidos da animação digital. Plympton, que gasta centenas de milhares de dólares em suas produções, disse que quando contratou alguém para criar um hotel digital para seu filme Shuteye Hotel, "foram seis meses de atraso e seis meses de estouro de orçamento."


Hertzfeldt, que usa uma rara e antiga câmera de 35 milímetros, disse: "muita gente parece supor que existe um botão 'fazer arte' no computador e tudo no mundo digital é mágico e fácil. Existe um sem fim de idéias erradas sobre como essas ferramentas funcionam e pouco conhecimento de que os animadores em computador precisam se esforçar tanto quanto os animadores tradicionais".


Apesar das exigências e penúrias, esses animadores continuam querendo mais - particularmente Plympton, que arrasta a teimosia a níveis olímpicos. "Produzir uma animação a cada seis meses, um longa a cada ano, uma só pessoa? Nunca foi feito," disse. "Seis longas-metragens sozinho? Não sei se isso alguém um dia vai conseguir repetir". Explode em gargalhadas. "Por que iria?"
Ultimamente, disse Hertzfeldt, os métodos são irrelevantes. "A única coisa que importa é o resultado na grande tela, não como você chegou a ele", disse. "Você pode fazer um desenho com giz de cera sobre um quadrado vermelho que sofre de um amor não correspondido por um círculo azul, e não deixar um só olho seco no recinto se souber como contar uma história".


Tradução: Amy Traduções
The New York Times

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

48 hs Brasil - Homenagem ao Brasil no Festival espanhol Alcine 38 – Festival de Cinema de Alcalá de Henares / Comunidad de Madrid


Aconteceu de 07 a 15 de novembro o Alcine 38 – Festival de Cinema de Alcalá de Henares / Comunidad de Madrid.
Alcalá de Henares é a cidade natal de Miguel de Cervantes, onde ele teria escrito a célebre obra: Dom Quixote.

A edição deste ano do Festival contou com uma abrangente retrospectiva dedicada à cinematografia brasileira. O Brasil, gigante sul-americano, como dizem os espanhóis foi o país homenageado e retratado de várias formas, desde curtas históricos, como o célebre Ilhas das Flores de Jorge Furtado, passando pelo imaginário da favela até a aposta dos organizadores para as novas tendências do curta brasileiro.
O evento batizado de 48 hs Brasil exibiu em dois dias um painel dos curtas metragem brasileiro, divididos em blocos como:
Curtas para crianças onde foi exibido as animações: Pajerama de Leo Cadaval, Primeiro Movimento de Érika Valle, Historietas assombradas para crianças mal criadas de Victor Hugo Borges e Calango de Ale Camargo; em curta de favela foi exibida a animação Os Três Porquinhos de Cláudio Roberto e dentro das novas tendências Mercúrio de Sávio Leite.
Também foi exibido o excelente e premiadíssimo curta recifense O Jumento Santo e a cidade que se acabou antes de começar de William Paiva e Leo D.

Coincidentemente estava acontecendo em Madri o NOVOCINE – II Muestra y encuentro de cine brasileño com exibição dos longas: Ensaio sobre a Cegueira de Fernando Meirelles, Deserto Feliz de Paulo Caldas, Estamira de Marcos Prado e outros. E nos curtas metragens a exibição de Arpoador de Fernanda Ramos, Dormente de Joel Pizzini, Mercúrio de Sávio Leite, Nascente de Helvécio Marins Jr, Outono de Pablo Lobato e Saba de Gregório Grazioni.

www.alcine.org
http://alcine.org/programa/listado.php?seccion=31&palabra=&pagina=2


Um entrevista com os cineastas de animação Sávio Leite e Victor Hugo Borges pode ser vista em
http://www.puppetsandclay.blogspot.com/

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

MUMIA No Festival Imagem em 5 Minutos na Bahia


Terminada a 6 ediçao do MUMIA e a mostra vai para o Festival Imagem em 5 Minutos na Bahia como uma mostra paralela de trabalhos até cinco minutos exibidos em suas edições anteriores.


O Festival 5 Minutos da Bahia vem mobilizando, há doze anos, profissionais e amadores de todos o Brasil para a produção de vídeos de até cinco minutos. O objetivo é estimular a criação de conteúdos audiovisuais neste formato e promover a difusão gratuíta dessa produção em Salvador e em municípios do interior da Bahia. Oficinas, debates, seminários, instalações interativas e shows musicais. Tudo isso na tradiconal sala de cinema Walter da Silveira. Além de se reafirmar como espaço para a experimentação e o exercício de linguagem, amplia a interação com as novas tecnologias e se vincula, cada vez mais, ao fascinante universo dos jogos eletrônicos e as mídias móveis.

Confira a programação em:





segunda-feira, 6 de outubro de 2008

PROGRAMAÇÃO 6 MUMIA





















MÚMIA 6
ARTE NOS BURACOS
Ao contrário de tudo o que verga sobre a terra, o underground subsiste, persiste, é um osso duro de roer onde a especulação quebra os dentes. Para inspirar o Pós Crack, trazemos arte do inconsciente para a consciência mundial ... ARTE PARA TODOS OS SENTIDOS ...

E principalmente Arte de uma animação das mais vigorosas, vertigem iluminada do que melhor se produz em termos cinematográficos. Que tem se mostrado mais uma técnica que um gênero, tão cheia de inventividade que mistura ao caráter quase artesanal, uma sofisticação que tem fôlego para salvar o cinema da mesmice.

A sexta edição do Múmia unifica ainda mais este mundo ´crackelado´. Traz filmes da ALEMANHA + ARGENTINA + CHILE + SUÍÇA + JAPÃO + BÉLGICA + ESPANHA + AUSTRÁLIA + HOLANDA + SUÉCIA + COLÔMBIA + FRANÇA + ESTADOS UNIDOS + PORTUGAL + CROÁCIA + POLÔNIA + TURQUIA + ALÉM DE MAIS DE 60 ANIMAÇÕES BRASILEIRAS, muitas premiadas, e as sensacionais MOSTRAS ESPECIAIS!

O MÚMIA EXIBE TUDO PARA TODOS.
OCUPE ESSE TERRITÓRIO!
www.mostramumia.blogspot.com
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PROGRAMAS NACIONAIS E INTERNACIONAIS

INTERNACIONAL 01
The end of the Circle – Alexander Guerten – Alemanha – 3'40"
Global Warming – Kathrin Gnorski – Suissa - 11'40"
A Happy Thermometer – Mina Yonezawa – Japão – 4' -
L'envellope Jaune – Delphine Hermans – Bélgica – 9'
A Meiga Chuchona – Pablo Millán – Espanha – 8'
What's next – Claudia Royhlin e Adrian Fluckiger – 4'
Sophie's Secret – Yen-Jung Chang – Austrália – 5'19"
Tina P. – Leonardo Castellanos – Colômbia – 7'
The Bellringer – Dustin Rees – Suissa – 3'51"
Etude – Dario Bardic – Holanda – 3'20"

Total:61 minutos

INTERNACIONAL 2
Nastan som em i familjen – Astrid Goransson – Suécia – 10'
Hezurbeltzak – Uma fosa común – Izibene Onedera – Espanha – 4'
Voodoo Tatoo - Leonardo Castellanos – Colombia – 4'40”
Jungle Jail – Cierzniak Hugo, Palermo Aymeric, Nguyen Van Lan Bruce, Arnoux Mathieu França– 7'47"
Frequency Morphogenesis – Onmi Pohl – Alemanha – 4'46"
Une Girafe sous La pluiê – Pascale Hecquet – Bélgica – 12'
Almas Santas – Almas Pacientes – Cecelia Traslaviña – Colômbia – 14'30"
Scent – Pota Tseng – USA – 3´12”

Total: 62 minutos

INTERNACIONAL 3
Shuteye Hotel - Bill Plympton – USA – 7´
Cândido – Zepe – Portugal – 11´
Ona koja mjeri / Ela que mede – Croácia – 6´
El Empleo / O Emprego - Santiago 'Bou' Grasso – Argentina – 6´
1977 - Peque Varela – Inglaterra / Espanha – 8´
Rybka – Sergei Ryabou – Rússia – 9'35"
A Sanny Day – Gil Alkabetz – Alemanha – 6'
Yagmur Makami / Melodia da Chuva - Ridvan Cevik – Turquia – 6´

Total: 61 minutos

INTERNACIONAL 4
Los pecadores – Pablo Polledri – Argentina - 2´17”
El Almohadón de Plumas - Hugo Covarrubias – Chile - 10´27”
Well that's glasses – Atusushi Wada – Japão – 6'
Dzień / Day - Piotr Szczepanowicz – Polônia - 5´23”
Feast – Ji Hyun Ahn e Adel Kerpely – USA – 2'50"
9-11/11-9 – Mel Ching – Chile / Estados Unidos – 24´
My happy end / Meu final feliz – Milen Vitanov – Alemanha – 5´
Atención al cliente – Marcos Valín e David Alonso – Espanha – 8´

Total: 56 minutos


NACIONAL 01
Animadores – Allan Sieber – RJ – 6'
Cânone para três mulheres – Carlos Eduardo Nogueira – SP - 8'
Clock – Maurício Duarte e Flávio Scheiner – SP - 4'51"
Undertaker – Cláudio Ellovitch – SP - 6'
Sinais – João Luiz Freire e Paulo Ballado – RJ - 4'
Maicon & Uóxito – Marcelo Branco – MG - 2'45"
O Povo atrás do muro – Marconi Loures – 8'- MG
Squeak the mouse – Mauricio Mazza – SP - 4'30"
O Trambolho – André Rodrigues – 2'- PE
4=1 – Nelson Nascimento – SP - 4'30"
Sonido – Fernanda Fraiz e Cibele Rosa Duarte – SC – 5'
Uma trilha, um trilho, um trem – Maria Antônia Dellelli e Fabiano Bomfim – MG – 2'
Rostos - Ângelo Marzano – MG – 1´

Total: 60 minutos

NACIONAL O2
A Chácara dos padres - Marcelo Branco – MG – 2'22"
Disputa entre o diabo e o padre pela posse do Cênte-Fór na festa do Santo mendigo – Francisco Tadeu e Eduardo Duval – RJ - 11'
14 Bis – Guilherme Gardini – GO - 4'
Jardim de cores – Guilherme Reis – MG - 7'40"
Dossiê Re Bordosa – César Cabral – SP – 15'
Entrada para o sucesso – Daniel Bydlowski, Daniel Picolo e Marcos Casilli – SP – 8'
Samba de PVC – Jackson Abacatu – MG – 1'
Casa de Máquinas – Maria Leite e Daniel Herthel – MG - 5´
Álvaro em véspera – Paulo Camargos – MG - 4'14"
Gatunagem – Ângelo Marzano – MG – 1´20”

Total: 61 minutos

NACIONAL 03
Pajerama – Leonardo Cadaval – SP – 9'
Verdade-Verdadeira – Humberto Kehdy – MG – 53”
A jornada – Fabrício Mafezoli – SP – 3´53”
A seca do Ceará - Rubens Pássaro – SP – 2´13”
A Noite – Vanessa Malheiros – MG – 4´21”
X Coração – Lisandro Santos – RS – 11´30”
Escolha viver sem drogas – Charles da Silva e Igor Orzechowski – SC – 8´20”
* O naúfrago e a sereia – Cacinho – MG - 4´30”
O Burrico e o Bem-te-vi – Maurício Squarisi – SP – 7´
What´s my age again? – Thiago Herbert – 2´30” – MG
Vazio agudo - Cristiane Fariah - MG - 1’35”
Crime Passional - Ângelo Marzano – MG – 1´42”
* 69 Uma pornocharada nacional – Ângelo Marzano – MG - 2´
Olimptoonz –Beijing 2008 – Rodrigo Santos – 1´- SP
Total: 60 minutos
* Inadequado para menores de 18 anos.

NACIONAL 4
O Pescador de sonhos – Igor Pitta Simões – SC – 11'
Gato Preto - Cristiane Fariah –7’55”- MG
Rose Dollz Hora do Show – Rodrigo Santos – 3´20” – SP
As aventuras de Agente 77, Os cinco atos – Cacau Amaral – 3´- RJ
A lenda do brilho da lua – Gabriela Dreher – 2´53” – SC
Retrato Mudo - Ângelo Marzano – MG – 1´36”
O Tico-Tico – Cão Cruz Alves – BA – 5´
Crianças – Henrique Kopke – RJ – 45”
Non sense - Ângelo Marzano – MG – 1´50”
Noise James! – Otávio Pacheco – SP – 5´
Entreaspas – Coletivo Entreaspas – MG – 7´14”
Ballons – Jonas Brandão – SP - 1´20”
Rua das Tulipas – Ale Camargo – DF - 10´

Total: 61 minutos

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GRADE DE PROGRAMAÇÃO
Cine HUMBERTO MAURO
Palácio das Artes
Av. Afonso Pena, 1537 - Centro
Tel: 3236-1333
www.palaciodasartes.com.br
ENTRADA FRANCA - Sujeita a ocupação da sala.

03 de novembro
17: 00 h – Nacional 01
21:00 h – Nacional 02

04 de novembro
17: 00 h – Nacional 03
19: 00 h – Nacional 04
20:00 h – Internacional 01
21:00 h – Internacional 02

05 de novembro
17: 00 h – Internacional 03
21:00 h – Internacional 04

06 de novembro
17: 00 h – Supinfocom 1
19: 00 h – Supinfocom 2
20:00 h – Loop 01
21:00 h – Loop 02

07 de novembro
17: 00 h – Flip
19: 00 h – Victor-Hugo Borges + Birdo
20:00 h – Supinfocom 1
21:00 h – Supinfocom 2

08 de novembro
17: 00 h – Internacional 01
18: 00 h – Internacional 02

09 de novembro
17:00 h - Victor-Hugo Borges + Birdo
19:00 h – Internacional 3
20:00 h – Internacional 4
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MOSTRAS ESPECIAIS

FLIP – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DE ANIMAÇÃO – CHILE

Em 1994, quando tivemos a primeira Oficina Internacional sobre animação, ninguém poderia imaginar que estávamos sendo pioneiros na criação de um Festival, cujo tema é tão antigo com o cinema mesmo: as figuras animadas. Hoje quando iniciamos a preparação de FLIP – Quarto Festival Internacional de Cinema de Animação, temos a convicção de estar representando muitos profissionais, artistas, técnicos e colaboradores que vêem nesta atividade um espaço consolidado e onde suas obras podem ser reconhecidas, divulgadas, nacional e internacionalmente e valoradas em toda a sua magnitude.

O Festival FLIP é realizado pela Cinemateca da Pontifícia Universidade Católica de Valparaíso e da Direção Geral de Comunicações e Relações Institucionais.
Os eventos anteriores, não haviam sido possíveis se não contássemos com um grupo de amigos da Cinemateca e instituições que nos apóiam cada ano. A visita de expertos de distintos países (Bolivia, Uruguay, Suíça, Bélgica, Estados Unidos, Alemanha, França, entre outros) lhe dá respaldo, validez e reconhecimento internacional. De forma igual tem apoiado incondicionalmente nossa gestão, o Conselho Nacional da Cultura e das Artes, e da Prefeitura de Valparaíso, Chile, que ratifica a consolidação de nossa proposta.

O convencimento de que estas experiências servem para juntar os artista, trocar tecnologias e fortalecer o desenvolvimento cultural de nossa região e do país, é que fazemos um chamado para participar desta animada festa cinematográfica.
Cordialmente,

Poldy Valenzuela G.
Directora
FLIP. Cuarto Festival Internacional de Cine de Animación
PONTIFICIA UNIVERSIDAD CATOLICA DE VALPARAISO
Chile
FILMES

El pescador – Claudio Rocco – 3'50" – 2006
Manos libres – Tomás Wells – 15'30" - 2000
Ciclos Vitales – Claudio Díaz – 6´ - 2004
República Banana – César Peña – 6´05” – 2002
* Pájaro Mudo – Francisco Huichaqueo – 3´- 2004
M – Klaudia Kemper – 6´10” – 1990

Total: 40´35”

* Não recomendado para menores de 18 anos.
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MOSTRA ESPECIAL LOOP – Colombia

LOOP é o evento sobre animação e videogames de maior importância na Colômbia e um dos mais destacados da América Latina. Já foi realizado 4 versões (2003 , 2004,2006 e 2008), com convidados do meio comercial e acadêmico provenientes dos Estados Unidos, Japão, Guatemala, Itália, Cuba, Argentina, Venezuela, Peru, México e Colômbia para um total de 60 conferencistas para mais de 1200 pessoas em 4 cidades do país. O Concurso de Animação LOOP já entregou mais de 12 milhões de pesos, apresentando mais de 200 animações latino-americanas de alta qualidade, entre filme de final de curso, trabalhos independentes e comerciais. LOOP busca incentivar a produção e distribuição de animações e videogames para o mercado latino-americano com as exibições de estréias em cinema pra o publico geral.
As atividades de LOOP são:
Seminário Nacional e Internacional: Conferencistas nacionais e internacionais, para um total de 48 horas de educação com os melhores profissionais do mercado.
Oficinas nacionais e Internacionais: Onde os alunos possam aprender com profissionais altamente experimentados em aulas com equipe personalizadas.
Concurso de animação e videogames: Premiação das melhores animações da América Latina e o melhor videogame Colombiano. As animações selecionadas são apresentadas em uma maratona para o púb Historia de la Animación Colombiana: DVDs, Exposiciones y un Libro próximo a publicarse sobre la historia de la animación en nuestro país.
Ciclo de estréias: Estréias exclusivas das mais recentes animações latino-americanas, projetadas e, 35mm.
Sala Aberta: As empresas que estão querendo patrocinar e projetos de tese de Universidade são apresentadas em conferências gratuitas para os alunos.
Nossa pagina www.loop. Publica mensalmente mais de 2.500 animações e promociona mediante a seu foro e noticias de experiências destacadas.

PROGRAMAS
LOOP 1
Juan El Tintero - Edwing Solórzano – 25´ 07" – 2005
Un soñador ve realizados sus sueños, transgrediendo las leyes de la realidad inamovible y concreta. (Um sonhador vê realizados seus sonhos, transgredindo as leis da realidade imóvel e concreta).
LOOP Mejor Animación Categoría Mayor de 8 minutos 2006
Segundo Concurso Latinoamericano de Animación -Best InternationalAnimation en Internacional Independiente de cine y video de New York.

Wendidali - Diego Mauricio Alvarez - 3´30" - 2003
Un loco encerrado en un manicomio asiste a sus propias alucinaciones (Um louco preso em um manicômio assiste a suas próprias alucinações).
sundance film festival seleccion oficial animamundi web finalista 2003
offf fest 2003 nominacion a mejor animación 25 habana film festival nominado a mejor a animacion notodofilmefest 2004 presentación especial

Champetesburgo - Juan Ríos, Santiago Calle, Camilo Duarte, Diego Taborda, Oscar Andrade – 1´43" 2003.
Un grupo de personajes baila al ritmo de una champeta del caribe colombiano.
(Um grupo de personagens dançam ao ritmo de uma música ritmo afro colombiana).

At first sight - Camilo Ernesto Vanegas Méndez – 1´- 2004
Dos pedazos de chatarra se enamoran en un basurero.
(Dois pedaços de extensão namoram em um lixo de materiais eletrônicos.

La Escalera - Andrés Barrientos - 5´57" - 2005
Diana camina con su familia por un centro comercial. Su encuentro con la escalera eléctrica se convertirá en una odisea. (Diana caminha com sua família em um centro comercial. Seu encontro com a escada rolante convertera em uma odisséia).
-LOOP Categoría menor de 8 minutos Mejor animación 2004
-XXI festival de cine de bogotá X festival de video mención honor 2004 -convocatoria audiovisula invitro mejor corto de animación 2005


Ayer en la noche tenia un pequeño presentimiento - Fernando Peña – 3´- 2005
Uno de los sueños que Gregorio Samsa tuvo antes de convertirse en escarabajo.
(um dos sonhos que Gregório Samsa teve antes de tornar-se um escaravelho).

Sonorama – Vamo a baila - María Arteaga – 3´36" - 2003
Un pandilla de marcianos cuya diversión es robar energía eléctrica, convierten la luna en una bola de discoteca. (Um bando de marcianos cuja diversão é roubar energia elétrica e transformar a lua em uma bola de discoteca).

An Apple A Day - Juan Eduardo Duque – 1´58" - 2000
Adaptación del cuento "Praying men" de Alejandro Hoyos. Un niño mendigo busca ayuda y encuentra un hombre que le regala una manzana. (Adaptação do conto "Praying men" de Alejandro Hoyos. Um menino mendigo busca ajuda e encontra um homem que lhe dá uma maça).

Protégeme caballero - Gustavo Utría – 1´14" – 2002
En un mundo de princesas y dragones, un valeroso caballero cumplirá con una misión fundamental. (Em um mundo de princesas e dragões, um valoroso cavaleiro cumprirá com uma missão fundamental).

Una despedida - Carlo Pico – 2´54" 2001
Un robo. Dos amigos. Una carretera a ninguna parte. Una despedida.
(Um robô. Dois amigos. Uma avenida a nenhuma parte. Uma despedida).

Danza Macabra - Édgar Álvarez – 2´- 2006
Animación abstracta basada en la música homónima de Camille Saint-Saens
(Animação abstrata baseada na música Dança Macabra de Camille Saint-Saens).

Urbana - Santiago Calle – 5´43" - 2002
Una mujer en un mundo serializado y mórbido corre en busca de un posible escape
(Uma mulher em um mundo seriado e mórbido corre em busca de uma possível saída).

Como realizar un dibujo animado - Rafael Contreras – 1´- 2005
Una divertida clase de animación en la que el personaje interactúa con el dibujante de acuerdo a ciertas situaciones que se presentan durante el proceso
(Uma divertida animação em que os personagens interagem com o desenhista de acordo com certas situações que se apresentam durante o processo).

Total: 60´

LOOP 2

Delayed - Javier Castellanos - 6´32" - 2005
Un dibujante y su personaje desean el amor de la misma mujer y pelearán entre sí para conseguirlo. En este mundo fantástico... ¿que es real y que no lo es?
(Um desenhista e seu personagem desejam o amor da mesma mulher e brigam entre si para conseguir-la. Neste mundo fantástico...o que é real e o que não é?).

Guacharaca Tropical - Juan Carlos Roberto – 1´50" - 2002
En la playa de un inodoro, la banda ofrece un concierto para un público muy particular
(Na praia uma banda oferece um concerto para um público muito particular).


Luff dufp - Jenny Santamaría, Ingrid Ruiz – 2´35" - 2003
Una anécdota simple de dos personajes que intentan comunicarse.
(Uma anedota simples de dois personagens que tentam comunicar-se).
Mejor Animación - Festival Equinoxio 2000

Time was money - Felipe Puig Hartz – 4´22" - 2003
Un hombre encerrado en una máquina de producir dinero busca su liberación
(Um homem preso em uma máquina de produzir dinheiro busca sua liberação).

Goal - Diego Duran – 1´- 2005
Un personaje hace una travesura con un balón extraño.
(Um personagem faz uma travessura com um balão estranho).

La vida secreta de las momias - Miguel Mateo Urrutia – 1´51" - 1998
Dos momias luchan por el amor de una mujer
(Duas múmias brigam pelo amor de uma mulher).

Relax - Sergio Ramírez – 4´ 51"- 2000
En una sociedad cosificada, llena de símbolos y cargas, un personaje busca liberarse de su tiranía trágica. Tesis de grado Master of Fine Arts Animation and Digital Arts University of Southern California.
(Em uma sociedade massificada, cheia de símbolos e cargas, um personagem busca liberar-se de uma tirania trágica. Filme de graduação da Fine Arts Animation and Digital Arts University of Southern California).

Total: 24´
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MOSTRA ESPECIAL VICTOR-HUGO BORGES

FILMES

LoopLoop (2004, 2 minutos, animação em flash, digital)
Sinopse: Uma piada musical em formato de bad trip, uma piada musical em formato de bad trip, uma piada musical em formato de bad trip.

Roteiro, direção, direção de arte e música: Victor-Hugo Borges
Animação: Victor-Hugo Borges
Produção: Mayra Lucas
Empresa Pordutora: Neoplastique


Des Fantastik Sucric (2001, 2minutos, animação em recortes, 35mm)
Sinopse: Menino encantado com a magia do circo que a todos surpreende com seu ingênuo talento.

Roteiro, direção, direção de arte e música: Victor-Hugo Borges
Direção, edição e fotografia: Cláudio Nascimento
Animação: Victor-Hugo Borges e Cláudio Nascimento
Produção: Mayra Lucas
Empresa Pordutora: Neoplastique


El Chateau (2002, 6 minutos, animação em recortes, 35mm)
Sinopse: Rapaz espera sua namorada num elegante restaurante, onde desfilam tipos altivos e vis. Paródia das relações humanas, onde pessoas devoram umas as outras, neste caso, literalmente.

Roteiro, direção, direção de arte e música: Victor-Hugo Borges
Direção, edição e fotografia: Cláudio Nascimento
Animação: Victor-Hugo Borges e Cláudio Nascimento
Produção: Mayra Lucas
Empresa Pordutora: Neoplastique

Historietas Assombradas (para crianças malcriadas) (2005, 16 minutos, animação stop-motion e 3D, 35mm)
Sinopse: Três histórias que sua avó não contou porque senão vc faria xixi na cama.

Direção, roteiro e direção de arte: Victor Hugo Borges
Com as vozes de: Miriam Muniz e Isabela Guasco
Produção executiva: Mayra Lucas e Paulo Boccato
Animação 3D: Carlos Eduardo Nogueira
Animação Stop Motion: Érica Valle
Edição: André Francioli
Fotografia: Mauricio Hirata F.
Finalização: Guilherme Ramos
Trilha sonora: Renato Lemos
Supervisão de som: Mirian Biderman e Ricardo Reis
Empresa produtora: Glaz Cinema

Icarus (2007, 11 minutos, animação stop-motion, 35mm)
Sinopse: "Icarus" conta a história de um menino e de sua rotina. Fala tambem do relacionamento "invisível" com o pai, um piloto de avião bastante ocupado que só tem alguns minutos por dia para ver seu filho. O pai sempre chega muito tarde e usa um pequeno robô de brinquedo para se comunicar com o filho, que já dorme. Dia e noite, realidade e sonho, nesses constrastes vemos o universo criado pelo menino florescer, mesmo após um acontecimento muito triste.

Direção, roteiro e direção de arte: Victor-Hugo Borges
Com a voz de: Gianfrancesco Guarnieri
Produção executiva: Mayra Lucas e Paulo Boccato
Animação Stop Motion: Érica Valle
Modelagem 3D: Renato Klieger
Edição: André Francioli
Fotografia: Mauricio Hirata F.
Coordenação Técnica da Finalização: Robson Sartori e Rodrigo Aben-Athar
Trilha sonora: Alexandre Bischof
Supervisão de som: Mirian Biderman e Ricardo Reis
Empresa produtora: Glaz Cinema, Co produção: Koan e Teleimage



Vinhetas/Video arte:
Behemopolis (video arte, 2006)
Sinopse: Video feito com fragmentos e texturas da cidade de São Paulo, captadas

com uma micro câmera de baixa resolução e editadas a partir da waveform da música
criada por Zandoz Corp especialmente para o projeto. Como um organismo vivo, sem presença humana, Behemopolis busca transformar a metrópole num equalizador gráfico.

Direção, captação, edição, animação e finalização: Victor-Hugo Borges
Música: Zandoz Corp
Empresa produtora: Neoplastique

Fazendo Uma Amiga (vinheta, animação 2D, 2005)
Sinopse: Releitura infantil de Frankenstein, onde uma menina solitária decide criar sua amiga com retalhos. Vinheta para programação infantil da TVE.

Direção, direção de arte, animação, edição e finalização: Victor-Hugo Borges
Animação: Giu Nishyama
Música: Alexandre Bischof
Empresa produtora: Neoplastique


Requiem (vinheta, animação stop-motion, 2002)
Sinopse: Ensaio visual sobre síndrome de morte iminente

Direção, direção de arte, animação, edição e música: Victor-Hugo Borges
Empresa produtora: Neoplastique


Espectro Infante (vinheta, animação de photoshop/rotoscopia, 2002)
Sinopse: Ensaio visual sobre síndrome do pânico, usando fotografia mortuária manipulada frame a frame.

Direção, direção de arte, animação, edição e música: Victor-Hugo Borges
Empresa produtora: Neoplastique.

Total: 41 minutos

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MOSTRA ESPECIAL - SUPINFOCOM – FRANÇA


Criada em 1988, por iniciativa da Câmara de Comércio e Indústria de Valenciennes, esta escola é especializada em infografia e multimídia. Forma realizadores digitais que, em equipe, trabalham projetos desde o roteiro até à pós-produção.

A SUPINFOCOM tornou-se, em França, a escola de referência no domínio da criação digital e da infografia e a sua reputação é reconhecida internacionalmente.


10, Avenue Henri Matisse
59300 Aulnoy lez Valenciennes
Tél : 03.27.28.43.53
eMail : supinfocom@valenciennes.cci.fr
eMail Arles : contact@supinfocom-arles.fr
http://www.supinfocom.net/

SUPINFOCOM VALENCIENES 2006
- Wanted – Damien Bapst, Dan Creteur e Simon Cuisinier – 6´47”
-Caila – Christophe Brejon, Bertrand Desurmont e Thomas Pouwels – 4´
-Quindam – Justine Codron, Axelle De Cooman e Julien Bachelet – 4´
- La petit souris - Goodbye canine – Simon Lallement, David Vandenbrocke e Gregory Fatien – 5´
- En tus brazos – Fx Golby, Edouard Jouret e Matthieu Landour – 5´
- Silhouette – Rémi Despret, Vicente Courbis Ponce e Jean-David Sólon – 5´
- Parque – Céline Boivin e Anais Thomassian – 5´40”
- Vague a l´âme – Timothée Leboeuf, Noro Rakotomalala e Jocelyn Zeller – 5´
- AH – Joris Bacquet, Bastien Dubois e Simon Moreau – 3´50”
- Scotch – Benjamin Barois e Guillaume Glachant – 3´10”
- Biwa Biwa – Marc-Antoine Delepalnque, Marc Gutmann e Antoine Kinget – 4´13”
- Gwenn – François Malary, Maximilien Decroix e Florent Esbelin - 4´10”

Total: 61 minutos


SUPINFOCOM VALENCIENNES 2007
- Dock 5 – Paul Chaudet, Benjamin Devaux e Simon Landrein – 5´30”
- Doggy baby – Guillaume Cassuto, Thomas Moine e Sylvain Perlot – 4´50”
- Al dente – Jean-François Barthelemy, Mael François e Carlos Felipe Leon Ortiz – 6´
- Orsino loco – Anais Malegol, Fabien Fallet e Frédéric Tarabout – 5´30”
- Cancre – Romain Berthou, Sophie Burie e Laurent Couvet – 4´40”
- Dessire la porte – Héléne Canac, Gilles Brinkhuizen e Clément Bourdeleau – 4´
- Mister Sandman – Quentin Vien, Abdalla Akhdar e Marion Faugaret – 4´30”
- Switch – Jean Julien e Pierre Prinzbach – 5´40”
- L´homme a tete de poule – Sylvain Jorget, Axel Morales e Mathias Rodriguez – 5´50”
- Poetico mecano – Demongeot Antoine, Ferry Julien e Weiss Gregory – 7´15”
- Le pausser – Germain Cuvelle e Frédéric Entraygues - 5´

Total: 59 minutos

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MOSTRA ESPECIAL - BIRDO SUDIO
www.birdo.com.br


1. Série Mobsquad, 12'54"
2. Animadores, 6'35"
3. I Feel Like a Rocket, 3'06"
4. Resfest 10, 30"
5. Grendene/WWF, 30"
6. Uh, uh, uh, lá, lá, lá, ié, ié!, 3'35"
7. Grendene/Hello Kitty, 30"
8. Nick Cine, 1'08"
9. Monkey Joy, 8'18"
10. Flush, 1'24"
11. Tyger, 4'31"

Duração Total: 32'58"

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A ABCA-MG - entidade representante dos profissionais de Cinema de Animação, Atualmente representada por Leo Ribeiro (Juiz de Fora) e Adriane Puresa (Belo Horizonte), convida estudantes, animadores, produtores e realizadores para a mesa redonda com o tema: Inserção do Mercado Mineiro na produção de séries animadas para TV - perspectivas e principais desafios.


A realizar-se no Múmia dia 06/11 as 19:00hs na Sala de Vídeo do Palácio das Artes.

A ABCA - Associação Brasileira de Cinema de animação tem por objetivos: representar os animadores junto a entidades públicas e privadas; reunir os animadores incentivando a representação por região; apoio à formação acadêmica e informal através de cursos, oficinas, literatura especifica e trocas de experiências; apoio à produção através da criação de concursos específicos para Cinema de Animação, subvenções e estabelecimento de convênios em todos os formatos; apoio à reserva de mercado como a criação de cota de produção nacional; apoio à distribuição internacional através de organismos específicos; preocupação com a memória do Cinema de Animação Brasileiro; preocupação em estabelecer uma tabela-referência de valores para trabalhos em animação.

domingo, 5 de outubro de 2008

Animará


Aconteceu dos dias 13 a 2o de setembro, o ANIMARÁ, Festival Internacional de cinema e animação na cidade histórica de Sabará, localizada a 50 km de Belo Horizonte.
Dentre a programação Mostras competitivas Internacional, Nacional, Mineira e da Escola Animada, um projeto de oficinas de animação a um publico jovem e de vulnerabilidade social.
As Mostras não competitivas apresentaram uma coletanea de animações francesas, húngaras e portuguesas. Ainda houve uma mostra da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação) além de um recorte internacional da MUMIA.

Abaixo os premiados
melhor animação estrangeira: Le Manteau, de Orlanda Laforest, frança, 8'
melhor animação nacional: Os 3 Porquinhos, de Cláudio Roberto, 4'
melhor roteiro nacional: Rua das Tulipas, de Alê camargo, 10'12''
melhor direção: Calango Lengo, de Fernando Miller, 9'45''
melhor animação mineira: Terra, de Sávio Leite, 5'
prêmio especial: A Garota, Fernando Pinheiro, 4'
melhor curta escola animada: Boi Preferido, Marcelo Bicalho

* Frame TERRA de Sávio Leite (Prêmio Melhor Filme Humano - Cachaça Cinema Clube - 19 Festival Internacional de Curtas de São Paulo)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Inscrições encerradas


A MUMIA – Mostra Udigrudi Mundial de Animação chega a sua 6a edição e este ano acontece de 03 a 09 de novembro na Sala Humberto Mauro no Palácio das Artes em Belo Horizonte.

A edição deste ano conta com filmes premiados ao redor do mundo e de diferentes nacionalidades: Alemanha, Suíça, Japão, Bélgica, Espanha, Austrália, Holanda, Suécia, Colômbia, França, Estados Unidos, Portugal, Croácia, Polônia e Turquia, além de mais de 70 animações brasileiras, muitas delas, também premiadas, o que confirma a boa safra da produção mundial.

Estão programadas mostras especiais do Festival de animação e videogames LOOP da Colômbia , do FLIP - Festival Internacional de Cinema de animação de Valparaíso, Chile, do premiado realizador paulista Victor-Hugo Borges (autor do desenho do catalogo e do cartaz), alem de vários trabalhos da Escola francesa Supinfocon.

Breve toda a programaçao

* Frame de Dzien - Piotr Szczepanowicz - Polônia - 2007
Que participou importantes festivais, ganhador dos premios:
Ogólnopolski Festiwal Autorskich Filmów Animowanych OFAFA w
Krakowie 2007- second prize, V ANIMATED FILM FESTIVAL ReAnimacja 2008
- Honourable Award, 48 th Krakow Film Festival 2008, International
Animation Festival Hiroshima 2008,27. Koszalinski Festiwal Debiutow Filmowych 2008- Honourable Award,Animasyros 1.0 International Animation Festival 2008.

domingo, 10 de agosto de 2008

Inscrições 6 MUMIA










E continuam abertas as inscrições para a proxima edição até 30 de setembro. Uma das animações ja confirmadas é Dossiê Rê Bordosa de César Cabral, ganhadora de Menção Honrosa no É tudo Verdade, Melhor Roteiro no CINE PE - Festival de Cinema do Recife, Melhor Trilha Sonora no I Festival de Cinema de Paulínia, Melhor Curta Metragem nacional pelo júri popular e Escolha da Crítica/Imprensa e Melhor curta nacional pelo juri popular no 10 Festival Internacional de curtas de Belo Horizonte.


6° MUMIA - MOSTRA UDIGRUDI MUNDIAL DE ANIMAÇÃO - 2008
de 3 a 9 de novembro
Belo Horizonte – Brasil.
Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes
ENTRADA LIVRE.

LEMA:
Deixo que minhas partes falem, porém eu sou muito mais que a soma dessas partes. Sou o silêncio eterno que as anima, a paz do abismo sem limites, o impensável diamante que une a alma.

OBJETIVOS:
Objetiva-se a ampliação dos espaços de imaginação e das possibilidades de novo dizer, de novo sentir, e de um novo modo de expressar sendo também um estimulo à cultura cinematográfica brasileira, encarando como espaço para formação de novos espectadores e realizadores. Serão bem aceitos filmes e vídeos feitos sem apoio, com prejuízo para seus realizadores, sem incentivos e realizados com baixo custo ou com nenhum.

ORGANIZADORES:
O MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação, de caráter não competitivo, é uma iniciativa de profissionais da animação que tem como apoios: CRAV- Centro de Referencia Audiovisual de Belo Horizonte, do Museu Histórico Abílio Barreto, Escolas Intregadas da Rede de Ensino de Belo Horizonte, ABCA, ABCA-MG, SESC/Laces/JK, Leite Filmes, Pimenta Filmes e da Miguilim Cultural.

FINALIDADE:
O MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação tem por finalidade divulgar a produção audiovisual de animação de caráter cultural e visa contribuir para o desenvolvimento videográfico quanto a sua linguagem, formato específico e forma de produção.
Proporcionar ao público mineiro acesso a uma parcela significativa da produção videográfica nacional e internacional, que por não pertencer a grandes produtoras acabam ficando a margem do circuito comercial.


REGULAMENTO
CAPÍTULO I: DA FINALIDADE
O MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação tem a finalidade de incentivar novas produções audiovisuais de curtas-metragens, por sua inovação e criatividade.

CAPÍTULO II: DA INSCRIÇÃO
2.1 - A Mostra está aberta às produções nacionais e internacionais , para filmes em animação de qualquer formato, finalizados a partir de 2000, entregues no formato DVD NTSC, independente de seu formato original. Para produções estrangeiras é exigido a lista de créditos e diálogos.

Cada participante poderá inscrever com quantos títulos quiserem, inscritos individualmente, mas que poderão ser mandados em um mesmo DVD. Serão também bem aceitos vídeos realizados em outros mundos diferentes.

2.2 - As fichas de inscrição, assim como as copias em DVD dos vídeos deverão ser entregues impreterivelmente até o dia 30 de setembro de 2008, acompanhadas da filmografia do realizador, material de divulgação, e uma foto legendada no verso para a produção gráfica do catálogo da mostra, para o endereço:
CRAV / MUMIA
Av. Álvares Cabral, 560
Centro
Belo Horizonte - MG
30170-001
Brasil
Tel: (031) 3277- 4699
leitefilmes@gmail.com

CAPÍTULO III: DA SELEÇÃO
3.1 - Não haverá seleção de Filmes e vídeos inscritos na mostra. Respeitará-se o numero de preenchimento de quatro horas de programação. 3.2 - Os selecionados e programação estarão disponíveis a partir do dia 01 de novembro de 2008 em: http://www.mostramumia.blogspot.com/

CAPÍTULO IV: DISPOSIÇÕES GERAIS
4.1 - Todas as copias enviadas ao MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação, passarão a fazer parte do acervo da mostra podendo ser utilizadas somente para fins culturais em outras mostras tanto no Brasil quanto no exterior, e em programas de televisão sem objetivos comerciais.

4.2 - A organização da MUMIA reserva para si o direito de utilizar cenas (ate 30") de filmes inscritos na mostra em programas ou produtos que visem promovê-la.

4.3 - A organização do MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação poderá utilizar imagens, fotos e material gráfico dos vídeos, para divulgação dos mesmos em todas as mídias.

4.4 - As inscrições serão confirmadas, via e-mail, após o recebimento de todos os itens solicitados.

4.5 - O preenchimento e assinatura da Ficha de Inscrição e Declaração do MUMIA - Mostra Udigrudi Mundial de Animação vincula o participante à aceitação deste regulamento.

4.6 - Os casos omissos serão solucionados pela comissão organizadora da Mostra Udigrudi Mundial de Animação.



FICHA DE INSCRIÇÃO
6º MUMIA – MOSTRA UDIGRUDI MUNDIAL DE ANIMAÇÃO – 2008.

Título:

Duração:

Período e local:

Diretor:

Produtor (a):

Endereço:

CEP:

Cidade/Estado:

Telefone/fax:

E-mail:


Sinopse:



Prêmios:


Originalmente produzido em:


Deseja participar de mostras itinerante do MUMIA em cidades do Brasil e do exterior?
Sim ou não

* Por favor copie a ficha de inscrição e envie junto ao DVD.

sábado, 9 de agosto de 2008

Primeira MUMIA - 2003










MUMIA 1 – 2003.
* Zé dos pássaros – Silvino Fernandes – 16´30" - PORTUGAL
Problemas de viagem – Gordeef e Cláudio Roberto – 5´- RJ
Guernica – Marcelo Ortiz – 3´- SP / Canadá
Essa animação não tem nome 2 – Thomas Larson e Gustavo Russo – 3´- SP
Negão Bola Oito – Allan Sieber – 2´- RJ
One of us cannot be wrong – André Gavazza – 4´- GO
Pixel fight – Ricardo Souza – 3´- MG
Ursos em veraneio – João Marcelo Santos – 30" – MG
Ta osso – Rogério César – 3´- MG
Braseiro – Clécius Rodrigues – 3´ - MG
Suellen – Allan Sieber – 2´- RJ
Deus é pai – regulando a mesada - Allan Sieber – 2´- RJ
Má & sinhá – Alessandro Mafra – 1´- RS
King´s song – Renato Alves e Alexandre Paraíso – 3´- MG
Almas em chamas – Arnaldo Galvão – 11´- SP
Solda – Suzana Markus e Carlos Canela – 2´30" – MG
A história da calcinha – Gordeeff – 7´- RJ
Ogum – Ricardo Souza – 6´- MG
Essa animação não tem nome – Thomas Larson e Gustavo Russo – 1´- SP
O sapo e a mosca - Thomas Larson – 1´- SP
Deus é pai - Allan Sieber – 4´- RJ
A vacalhada – Daniel Hanai – 5´- SP
Álbum de recordações - André Gavazza – 1´- GO
And hit now forever – João Marcelo Almeida e João Marcelo Moreira – 30" – MG
Roda de samba – Os 3Dmentes – 3´- SP
Tudo converge – Ricardo Cançado – 2´- MG
Deus é pai – zoando o barraco - Allan Sieber – 2´- RJ
Brinquedos óticos – oficina BH Cidadania – 2´30" – MG
Air Guitar – Fernanda Fontoura Joy – 4´- SP
Terra incógnita – Érik Grigorvski – 11´- CE
Professor Olavo – uma experiência no Afeganistão – Flávio Meirelles – 4´- SP
A triste partida - Flávio Meirelles – 7´30" – SP
* Machina Hominnes – Cecília Torquato – 2´- SUÉCIA
O Lobisomem e o coronel – Ítalo Cajueiro e Elvis Kleber – 15´- DF
Os idiotas mesmo - Allan Sieber – 12´ 20" – RJ
Rekacionamentos – Gordeeff – 5´- RJ
PDV – Ponto de Vista – Thomas Larson – 1´- SP
Jujuilm – pexbaA – 5´- MG
Repelex mixxx 2000 - Allan Sieber – 2´30" – RJ
Petit Mort - André Gavazza – 2´35" – GO
Super homem palito – Jacqueline Burger – 3´30" – SC
Av. Amazonas - João Marcelo Moreira – 30" – MG
Baby cabeção – Edson Lima – 3´- MG
Todos os lados - Edson Lima – 3´- MG
Vídeomagnetofonia – Adriano Paulino e Fernando Rabelo – 1´30" – MG
Movimento - Fernando Rabelo – 50" – MG
Piece of rock – Denis Leroy – 3´- MG
A fuga – Alexandre Paraíso – 4´- MG
Uma viagem ao mundo do cérebro - Flávio Meirelles – 3´ – SP
O dia em que faremos contato - Flávio Meirelles – 5´ – SP
El Chateau – Victor Hugo Borges – 6´- SP
Dinousolândia – Zé Rocha – 2´- MG

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Memorabilia disléxica (parte 4) MUMIA 2 - 2004












MUMIA 2
15 a 20 de novembro de 2004.
Museu Histórico Abílio Barreto – Av. Prudente de Morais -, 202 – Cidade Jardim
SESC Laces / JK – Rua dos Caetés, 603 – Centro

PORQUE UMA MOSTRA DEDICADA AO CINEMA DE ANIMAÇÃO?
"Alguns farão a Revolução, e daí? Eu, eu farei as coisas marginais, aquilo que vai mais fundo".

Chegamos a 2ª edição com a responsabilidade de mostrar o melhor da produção mundial em cinema de animação. A MUMIA 2004 – Mostra Udigrudi Mundial de Animação é uma exposição alternativa de filmes e vídeos de animação que traz em sua programação o não-critério de seleção. Isto significa a valorização das escolhas estéticas dos artistas, suas buscas visuais, de texturas e formas de expressão. Dos mais diversos pontos do aís e do mundo estaremos mostrando o resultado dos esforços de jovens e veteranos realizadores.

São 70 filmes produzidos em diferentes formatos, o que comprova uma grande diversidade de produção. Este ano criamos uma sessão especial com filmes do mineiro Antônio Fialho, do mexicano Paul Leduc, exibindo ainda os melhores comerciais em animação, de 1971 da pioneira TV ITACOLOMI, gentilmente cedidas pelo CRAV – Centro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte.

Esta mostra não seria possível sem a colaboração do Museu Histórico Abílio Barreto, do CRAV – Centro de Referência Audiovisual de Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Cultura de Belo Horizonte, SESC Laces / JK e dos amigos que acreditam no cinema.

O cinema de animação atesta a modernidade do audiovisual e estimula a imaginação de uma forma única. Utilizando elementos da estética de filmes B, como o still do frame e a ausência de registro, a marca enfatiza a ação do rolamento por ser este, segundo atestamos como realizadores, o que "caracteriza o maior grau de estado etílico do ser humano undigrudi."

PROGRAMAÇÃO
PROGRAMAS NACIONAIS

NACIONAL 01
Os Irmãos Williams – Ricardo Dantas – 11´- SP – 2000
Vrruummm!!! – Paula Dager – 5´- RJ – 2003
O fim – Agêeo Simões – 1´- MG – 1996
A lagarta largada – Marcelo Tanure – 5´- MG – 2004
Velocidade – Dedé e Leleu – 5´- MG – 2001
Iraque – Fuasto Jr. – 25" – BA – 2004
Profissão de fé – Gabriel Menotti – 48" – ES – 2003
Faltou faca – Simon Brethé – 5´- MG – 2004
Trailer War 01 – Alex Queiroz – 30" – MG – 2004
Mim – Marcos André – 3´- MG – 2004
Sinfonia - Simon Brethé – 7´- MG – 2004
Mais uma inexistência...Cristina Maure e Bruno Cepaldi – 2´- MG – 2004
Secador, maça e lente – Pablo Lobato – 5´- MG – 2003
Dorme agora – Tomás Creus – 3´- RS – 2002
Furious Engine – Daniel Poeira – 5´- MG – 2004

NACIONAL 02
Toda hora é hora - Agêeo Simões – 1´- MG – 1998
Mirmidões – Clécius Rodrigues e Sávio Leite – 3´- MG – 2001
O limpador de chaminés – Rodrigo John – 13´- RS – 2002
Ciclope - Dedé e Leleu – 5´- MG – 2004
Concerto N° 1 para celular...Fausto Jr . – 1´- BA – 2004
O bloqueio – Cláudio de Oliveira – 11´- MG – 2001
Comerciais – Ralf Yussef – 1´30" – MG – 2004
Trailer War 2 - Alex Queiroz – 30" – MG – 2004
O Ditado - Tomás Creus – 5´- RS – 2004

NACIONAL 03
A moça que dançou depois de morta – Ítalo Cajueiro – 15´- DF – 2004
Julieta - Dedé e Leleu – 4´- MG – 2003
. De partida – Gabriela Kimura e Tiago de Macedo – 3´- MG – 2002
Dilúvio – Magda Resende – 7´- MG – 2002
A fluo dança - Gabriel Menotti – 3´23" – ES – 2003
Omelete – Laurindo Calixto, Enoc Cuité, Luis Carlos e Wilson – 1´- MG – 2004
Trailer War 3 - Alex Queiroz – 30" – MG – 2004
Untitled – Marcos André – 1´- MG – 2004
Carne seca – Ricardo Podestá – 13´- GO – 2003
O parque – Ana Paula Barcellos e Rafael Tocchetto – 1´- MG – 2001
O 3° tomate – Cláudio Roberto – 15´- RJ – 2003

NACIONAL 04
O seqüestro de Bellini – Clementino Jr. – 8´- RJ – 2003
Quando Jorge foi a guerra – Tadao Miaqui – 8´- PR – 2004
Ta como o diabo gosta – Re.combe e Silvério Pessoa – 3´30" – PE – 2003
O homem raivoso – Daniel Poeira – 1´- MG – 2004
Ana tomia – Helena Malaguth, Vanessa Malheiros e Alex Queiroz – 2´- MG – 2004
Pescaria – Chico Marinho – 5´- MG – 2004
Inside – Letícia (?) – 2´- MG – 2004
War – The white movie - Alex Queiroz – 4´ – MG – 2004
Se estou certo…Joacélio Batista – 3´- MG – 2004
Trailer hot-dog 02 - Alex Queiroz – 2´ – MG – 2004
Filme ilhado – Paulo Miranda – 6´- GO – 2004
Ergoervilha – Marão – 8´- RJ – 2003
Pixilation dragon – Ronaldo Oliveira – 7´- RJ – 2004

NACIONAL 05
Berinjela – Bruno Profeta, Carolina Cordeiro, Breno Kimio, Juliana Xavier e Sheila Neumayr – 1´30" – MG – 2004
Lar doce lar – Gordeef e Cláudio Roberto – 7´- RJ – 2004
O artilheiro - Clementino Jr, Gordeef e Cláudio Roberto – 2´- RJ – 2003
Renascer sempre – Ricardo Cançado – 2´- MG – 2004
The play – André Scucato – RJ – 2004
O santo da maldade… - Ricardo Cançado – 2´- MG – 2004
Um clip – Lourival Batista e Fábio Meira – 2´- PE – 2003
Metonímico - André Scucato – RJ – 2004
Jardim do poeta - André Scucato – RJ – 2004
A comilança – Cão Cruz Alves – BA – 2003
A Correria – Thiago Fazito – 1´- MG – 2004
Mexidão – Oficina- 5´- MG
Xeroz´s – Oficina Trash design / Zé Rocha – MG

Mostras especiais
Monolitre – Vancouver Film School – Antônio Fialho – 1´20" – 1998
Bartolo – o la invención de la musica- Paul Leduc – 27´- 1998
Melhores Comerciais 1971 – TV Itacolomi – Canal 4 – 4´- J.M.M Publicidade – Dep. Rádio TV / Cinema.

"Revolução diz respeito a algo que acontece num curto espaço de tempo, com conseqüências transformadoras. Colocado assim, parece não haver problemas, mas dependendo desse espaço de tempo e da freqüência com que acontece, a revolução passa a ser algo extremamente pernicioso, beirando o letal. A revolução é a exceção, não a regra. Inverter essa ordem é suicídio".

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

SALVE LYNCH





David Lynch em Belo Horizonte






E não é que o grande diretor americano David Lynch esteve em Belo Horizonte nos dias 05 e 06 de agosto para dar uma conferência na UFMG sobre "consciência a processo criativo" dentro do projeto "Sentimentos do Mundo". Bola cheia da maior Universidade de Minas Gerais. Nunca a reitora da UFMG recebeu tamanha multidão de pessoas. Mais de 400 pessoas se acotovelaram dentro do auditório e mais de 1000 pessoas se aglomeraram no primeiro e segundo andar do edifício. Ele veio como um embaixador da paz e a cidade de Belo Horizonte o recebeu a altura. Foi um evento e tanto. Muitas risadas e respostas certeiras do cineasta fizeram do evento algo memorável.

Um dia antes, o Sr. Lynch esteve no BH Shopping lançando seu livro: "Em águas profundas – criatividade e meditação" onde descreve a experiência de “mergulhar fundo” e “pescar idéias” como se pescam peixes, e depois prepará-las, sobretudo para o cinema. Coisas aprendidas por ele depois de três décadas de meditação transcendental. Pouco mais de 100 pessoas receberam seu precioso autógrafo no livro. Muitos jornalistas, críticos, cineastas e admiradores presentes, dentre eles o realizador mineiro Fábio Carvalho filmando: "Sai de mim, Friagem - David Linch no Shopping Center". (Fotos de Isabel Lacerda)

Lynch começou dirigindo curtas de animação: Six Figures Getting Sick de 1966 e The Alphabeth de 1968.

Em 1971 começou a trabalhar na produção de seu primeiro longa-metragem, Eraserhead
(1977). E não foi tarefa fácil, tomando cinco anos de sua vida para a sua conclusão, além do final de seu casamento. Eraserhead foi considerado difícil. Na época de seu lançamento poucas pessoas assistiram o filme que já misturava o tão famoso mundo bizarro de Lynch e arte em stop-motion.

Anos depois, dirigiu seu primeiro grande sucesso, O Homem Elefante (1980) (The Elephant Man). Produzido por Mel Brooks(que gostou do que viu em Eraserhead), o longa foi muito bem recebido pela crítica e recebeu oito indicações ao Oscar, incluindo melhor diretor.

Em 1984 Lynch dirigiria a ficção científica Duna, uma superprodução sob a tutela de Dino De Laurentiis. Não editou o filme e se sentiu extremamente triste porque se sentiu vendido, como “morrer duas vezes” . O resultado foi um retumbante fracasso, fazendo com que o cineasta nunca mais se envolvesse em projetos grandiosos.

A sua volta por cima seria dada em 1986 com O Veludo Azul (Blue Velvet),thriller com toques de fantasia que deu a Lynch nova indicação ao Oscar da categoria. Além de uma parceria que viria a ser constante com o compositor Angelo Badalamenti.

Em 1990 ganhou a Palma de Ouro do Festival de Cannes com o carnavalesco Coração Selvagem (Wild at Heart), estrelado por Laura Dern e Nicolas Cage, no qual ele definiu como "O Mágico de Oz sem o cachorro".

Ainda no mesmo ano Lynch faria sua estréia na televisão como criador de uma série que marcou época, Twin Peaks. Tendo como astro o mesmo ator principal de Duna e Veludo Azul, Kyle MacLachlan, a trama gira sobre a morte de uma jovem moradora da cidade que dá título à série. Lynch dirigiu apenas o episódio piloto. Com o sucesso, em 1992 uma versão para o cinema foi lançada, onde mostrava mais detalhes sobre a intrincada trama. Para desespero do diretor, o filme foi um fracasso, arrecadando míseros quatro milhões de dólares. O mistério de Laura Palmer foi o único sucesso na tv de Lynch, mesmo tendo participado da criação de outros seriados.

Um dos fracassos seria Cidade de Sonhos (2001) (Mulholland Drive), planejado como série televisiva, mas adaptado para o cinema quando os produtores não gostaram do material apresentado.

Em 1997, A Estrada Perdida (Lost Highway) chegou aos cinemas. É outro thriller com toques de fantástico e considerado pelos fãs do cineasta como o seu trabalho mais insano. Talvez por causa disso, realiza A História Real (1999) (The Straight Story) logo depois. O filme é diferente de tudo que ele já havia feito, sem quase nenhum elemento bizarro, a não ser pelo fato do protagonista atravessar o país a bordo de um pequeno trator para visitar o irmão. Lynch em sua "versão calma".

Já em A Cidade dos Sonhos voltaria a sua característica principal, com um filme recheado de personagens (muitos deslocados por terem sido desenvolvidos especialmente para a cancelada série de tv) e situações bizarríssimas. Foi o filme que revelou a atriz Naomi Watts e deu a Lynch o prêmio de melhor diretor do Festival de Cannes.

INLAND EMPIRE (no Brasil, Império dos Sonhos), seu último longa, é um filme plástico. O filme é como se fosse uma interseção dele com outros filmes e um programa televisivo (Rabbits), esse último, o ápice de tudo: onde tudo se espelha, e provavelmente tende a chegar, igual a um paraíso desorientado, o qual Susan/Grace (personagens centrais) conquista e o contempla- a vencedora, guiada como o filme bruto foi guiado, pela intuição ou magia, numa linda explosão de vingança e libertação.

David Lynch sempre está envolvido em projetos. Cuida atualmente como produtor do novo filme do mitológico cineasta Chileno Alejandro Jodorowski, "King Shot. David Lynch Nunca parou de produzir curtas e quase sempre cria filmes em animação. A internet também foi um caminho que adotou para a divulgar o que cria tendo em seu site pessoal um grande acervo de trabalhos.

www.davidlynch.com
WWW.DavidLynchFoundation.org

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Edição passada - 5 MUMIA - 2007


QUANDO O MUNDO TODO DORME PESADO

È certo que vivemos numa era de incertezas, tanto quanto vamos morrer mais cedo ou mais tarde. Certo também que alguns pensamentos permanecerão por muito mais tempo do que outros considerados mais ordinários. O tempo é eterno. E com ele algumas obras contemporâneas irão desvanecer - umas rapidamente -, outras permanecerão bafejando fantasias em novos seres humanos. Indefinidamente.

Ao apresentar uma mostra da arte da animação de todo o mundo, propomos brincar com o inconsciente coletivo. Ou pelo menos recuperar uma centelha da memória cósmica de milhares e milhares de vidas conhecidas sobre o planeta.

Esta é uma brincadeira séria, com o respeito dos que nunca perderão de vista o caráter independente e democratizador (essa palavra tão cansada!) de a todos exibirem, sem distinção.

Para este ano foram enviadas as melhores produções nacionais e algumas das melhores produções internacionais selecionadas e premiadas nos maiores festivais do mundo, sendo ao todo 16 paises participantes: Suíça, Letônia, Alemanha, China, Bélgica, Chile, Espanha, Itália, Canadá, Holanda, Reino Unido, Rússia, Portugal, USA, Grã-Bretanha, e Polônia. Além das tradicionais mostras especiais como o material inédito nas telas mineiras das obras do japonês Osamu Tezuka, considerado o grande propagador dos mangas e a irreverente obra do americano Don Hertzfield, animações da Escola francesa ENSAD e uma retrospectiva do trabalho do chileno Tomás Wells, jurado de diversos festivais internacionais. Tudo isso com entrada franca em diversos horários nas melhores salas da cidade de Belo Horizonte.

WHEN THE WHOLE WORLD SLEEPS SOUNDLY

No doubt we live in an era of uncertainties as we are sure to die sooner or later. It is also sure that some thoughts will remain longer than others that are considered more ordinary. Time is eternal. And along with it some contemporary works will vanish – some quickly – others will go on blowing fantasies into other human beings. Indefinitely.

When holding a show of the art of animation from all over the world we propose playing with the collective unconscious. Or at least recovering a spark of the cosmic memory of thousands and thousands of known lives over the planet.

The play is serious with due respect to those who will never lose sight of the independent and democratizing (such worn out word!) character of showing all, with no distinction.

5° MUMIA – PROGRAMAS NACIONAIS

PROGRAMA 01
O andar superior – Leo Ribeiro – 6´40” – MG
Primeiro movimento – Érica Valle – 6´- SP
Vida Maria – Márcio Ramos – 8´- CE
Crisálidas – Fernando Mendes – 7´- MG
Calango – Ale Camargo – 8´- DF
Poeminha biológico para JB – Christian Caselli – 3´30” – RJ
Somos passageiros – Jefferson AV – 1´- MG
Charles Bronson vs MR . Potato head – Gustavo Braudau – 2´40” – RS
O jumento santo e a cidade que se acabou antes de começar – Leo D. e William Paiva – 11´- PE
Pipo pipa –Sheila Neumayr e Marconi Loures – 7´30” – MG
Solta o passarinho – Pedro Pazelli – 1´30” – RJ
Iguarassú – Lula Gonzaga – 15´ -PE

Total: 77 minutos

PROGRAMA 02
Moradores do 304 – Leonardo Cata Preta – 15´- MG
Rose Dollz – Rolnei Bueno – 2´30” – SP
Yansan – Carlos Eduardo Nogueira – 18´- SP
Os viajantes – Vini Nora – 12´- RS
Joe carioca – Rivane Neuenschwander – 5´- MG
Consumidouro – Fábio Vianna, Juliano Lamb e Walkir Fernano – 3´40” – PR
Mágoa de vaqueiro – Dustan Oeven e Móises Cabral – 6´- GO
Baixa freqüência – Diego Akel e Francimone Campos – 1´30” – CE
Planeta Terra – Coletivo – 10´- PE

Total: 72 minutos

PROGRAMA 03
Mr. Lucky – Navio Pirata – Rodrigo Santos – 1´30” – SP
Peixe frito – Ricardo de Podestá – 19´- GO
Ará - Sheila Neumayr e Juliana Xavier – 7´30’ – MG
O paradoxo da espera do ônibus - Christian Caselli – 3´- RJ
Lúmen – William Santos – 4´- MG
O Monstro – Sandrog – 2´- MG
Epiléptico mídia – Diego Akel -1´30” – CE
Aquele cara – Rafael Coutinho – 6´- RJ
Nós de gravata – Mateus de Mambro – 5´- MG
Maço – Arthur Senra – 3´- MG
7 Kaptais - Ronaldo Oliveira, Clementino Jr, Gordeeff, Cláudio Roberto, Ivana Grehs e Felipe Fernandes – 11´- RJ
Sujeira em casa traz doenças – Coletivo – 4´- MG
Videogame-me – Fred Paulino – 1’40”- MG

Duração: 68 minutos

PROGRAMA 04
Reciclando idéias – Cacinho – 3´- MG
Curta a natureza – Pedro Pazelli – 1´20” – RJ
Música popular – Hugo Galindo – 3´- PR
Café La Rochelle – Tiago Américo – 2´30’ – PR
Manisfesto da animação total - Diego Akel – 1´30’ – CE
O barato do vovô – Felipe Antoniolli – 1´30” – RS
Sobrecorpos – Elisa Carareto – 2´- SP
Funk do pastor - Leandro Aragão – 3´- MG
Cuco – Samira Daher – 1´40” – MG
Cinco poemas concretos – Christian Caselli - 6´40” – RJ
Albertinho – alunos da rede municipal de Vitória – 12´- ES
Viva, vida, sobreviva – Cassiel Weitzel – 44” – MG
O perdão muda o mundo? – Alexandre Costa – 2´- MG
Solidão sem fim – Alexandre Costa – 4´20’ – MG
Bem vindo á maquina – Breno Bitarello Sad – 32” – MG
Se me queimo no fogo do desejo, porque meus olhos ardem n´água – Joacélio Batista – 4´- MG
O Baile – Viviane Valadares - 3´- SP
Meu foguete brasileiro – Clarice Nisebaum – 2 ´- RJ
As aventuras de Pakal – Lucas Gonzaga – 2´30” – MG
AmbigrAnima – Jackson Teixeira – 4´- MG
Lumis – o vagalume – Marcelo Tanure – 15’- MG

Total: 60 minutos

PROGRAMA 05
A batalha do vinil - Rafael Terpins – 15´- SP
Viagem a lua – Cacinho – 2´34” – MG
O vento – Pedro Pazelli – 3´30” – RJ
O príncipe da Pérsia e a princesa da China – Cláudia Barbisan – 2´ - RS
Doce turminha e o bom samaritano – Eduardo Draschinski – 10´- SC
Como quem não quer nada – Valéria Del Cuelto – 45” – RJ
O urso solitário – Lucas Gonzaga – 2´30” – MG
O Caminho – Thiago Mallet – 3´- MG
Neuro TV – Diego Akel – 1´- CE
Viagens de papel – Maurício Gino – 5´- MG
A grande família mineira – anônimo – 2´- MG
Sci-Fi Punk project – Pedro e Paulo Vilela – 4´- MG
EngoleDuasErvilhas - Marão, Diego Stoliar, Alessandro Monnerat, Eduardo Perdido, Thomas Larson, Pedro Iuá, Rosaria – 8´- RJ
Santa de Casa – Alan Sieber – 18’- RJ
Passo – Ale Abreu – 3’- SP

Total : 60 minutos

INTERNACIONAL 01
THE CLEANER - Dustin Rees – 3´ - Suiça - 2007
MECHANISM - Karlis Vitols - 10min – Letônia – 2007
VERSCHLOSSEN - Albert Radl - 3´- Alemanha - 2006
A FATHER AND SON - Joe Chang - 5´- China - 2005
TRANSFERT - David Vanderkelen - 7´- Bélgica
MAHLZEIT - Lynn Gerlach and Irmgard Walthert - 2´ - Suiça - 2007.
LA VENGANZA DE LA MUJER GALLO - Christian del campo - 3´- Chile - 2005.
FAMINE - 9´
DIE ERDE IST RUND / THE WORLD IS ROUND - Jadwiga Kowalska - 5´- Suiça
TADEO JONES - Enrique Gato - 8´- Espanha - 2004
INFINITE JUSTICE - Karl Tebbe - 2´- Alemanha - 2006
TRYOUT VERSION - Fabio Giusti - 30” - Itália -2006

Total: 60 minutos

INTERNACIONAL 2
- HEAD - Dominic Etienne e Félix Dufour-Laperriere - 4´ - Canadá - 2006
- MORNING LEMON - Daan Spruijt - 8 ´ - Holanda
- HAMBRE - Javier Garcia, Roberto Prades, Ana Santaballa, Raquel Sánchez, Anas Isnaeni e Miguel Peña - 7´- Espanha - 2005
- MATE AMARGO - Christián del Campo – 3´- Chile
- SHHH... - Fumio Obata - 3´ - Reino Unido – 2006
- OSTOROZHNO, DVERI OTKRYVAJUTSA! / CAUTION, THE DOORS ARE - OPENING! / MIND THE GAP! - Anastasia Zhuravleva – 5´- 2006 - Rússia
- UITVERKOCHT SOLD OUT - Marie José van der Linden & Gerrit van Dijk – 7´30” - 2006 - Alemanha.
- STUART – Zepe – 11´- Portugal - 2006
- EL VIAJE DE SAID - Coke Riobóo – 12´30” – Espanha – 2006

Total: 61 minutos

INTERNACIONAL 3
- STARTLEN PATTERN – Eric Patrick – 13´- Estados Unidos – 2006
- 30x1.01 - Lia, Miguel Carvalhais e Pedro Tudela – 6´30” – Portugal – 2006.
- CROW MOON – Selina Cobley – 4´- Grã-Bretanha – 2006
- MELNA KASTE – Jurgis Krasons – 16´- Letônia – 2006
- ONE RAT SHORT – Alex Weil – 10´- Estados Unidos – 2006
- SPEGEBARN – Erik Rosenlund – 5´- Suécia – 2007
- ARKA – Grzegorz Jonkajtys – 8´- Polônia – 2007.
- BOOMER – Fabrizzio Bartolini – 3’- Chile – 2007.
- A MEDIA NOCHE – Eduardo fierro – 2´- Chile - 2007
- ALELUYA – Antón Torres – 2´- Chile - 2007
- JUGANDO CON LA MUERTE – Jorge Vergara – 6´- Chile – 2006

Total: 76 minutos

MOSTRA INFANTIL - ESCOLAS DE REDE PUBLICA DE ENSINO DE BH

Calango – Ale Camargo – 8 ´- DF
Albertinho – alunos da rede municipal de ensino fundamental de Vitória – 12´- ES
Doce turminha e o bom samaritano – Eduardo Draschiski – 10´- SC
O urso solitário – Lucas Gonzaga – 2´30” – MG
Viagens de papel – Maurício Gino – 5´- MG

Total: 37 minutos

ENCONTRO DOS ANIMADORES MINEIROS
SALA DE VÍDEO - PALÁCIO DAS ARTES - 15/11/07 - 15 h
A Associação Brasileira de Cinema de Animação, ABCA, é um órgão que representa o universo do cinema de animação no Brasil, com profissionais associados na maioria dos estados. A Associação vive um processo de regionalização, já possuímos regionais no Distrito Federal, Rio Grande do Sul, na Bahia e em Minas Gerais. Nesse sentido discutiremos o futuro da animação em nosso estado, a ampliação da atuação da Associação em Minas Gerais, que caminhos queremos para animação brasileira e como melhorar as condições de formação, produção, financiamento e mercado no Estado. Contamos com a presença e participação de todos os colegas para o desenvolvimento da animação mineira.

Mostras especiais
Animações Francesas - ENSAD
Ozamu Tezuka
Don Hertzfeldt

Tomás Wells

MUMIA in english

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Memorabilia disléxica (2)



MUMIA 3 - 2005
DES(t)RUÍ-LO

A MUMIA – Mostra Udigrudi Mundial de Animação consolida como o mais amplo painel apresentado no Estado de Minas Gerais dedicado a arte da animação.

A Mostra MUMIA reforça seu caráter de exposição e projeção de filmes e vídeos de animação que traz em sua programação o não-critério de seleção. Isso fica claro na valorização das opções estéticas de cada realizador presente na Mostra. Seje consagrado ou não.

Estruturado em 5 programas competitivos e 5 programas especiais, o MUMIA amplia também seus locais de exibição, este ano mantendo a programação no Museu Histórico Abílio Barreto e expandindo para a Sala Humberto Mauro, no Palácio das Artes e na Casa do Conde de Santa Marinha.

Nesta edição temos o prazer de mostrar o mundialmente premiado animador inglês Phill Mulloy com a sua profundamente critica trilogia: Intolerance. A exibição deste filmes não seria possível sem o apoio do Festival Internacional de Curtas de São Paulo, que trouxe ao Brasil o cineasta inglês.

Outros programas especias traz vários filmes de animadores independentes de Nova York reunido na coletânea “Avoid Eye Contact”, onde se destaca o animador Bill Plympton, famoso pelas suas vinhetas para a MTV com um traço ágil e com sua veia politicamente incorreta.

Completam os programas a obra da cineasta letoniana Signe Baumane e do cineasta brasileiro Otto Guerra, alem do lançamento do DVD com onze clipes em animação feito para o novo álbum “Toda Cura para todo mal” da banda Pato Fu.

É objetivo da MUMIA ser cosmopolita e secular, interessar por todas as formas da arte da animação e ao mesmo tempo ser antitribal, desenraizado mas solidário, assumir posições com responsabilidade e preferir a ação a assinar manifestos. Nosso emblema utiliza elementos da estética de filmes B, como o still de frame e a ausência de registro, a marca enfatiza a ação do rolamento por ser este, o que “caracteriza o maior grau de estado etílico do ser humano underground”.


PROGRAMA 01
A Lasanha Assassina – Ale MaHaddo - SP – 8´
Presente de Natal - Henry Bicalho dos Reis - SP – 1´44"
S.V.B – Cristiano Trindade - MG – 1´15"
Tunts – Oficina – MG – 2'
A Feira dos Imortais – Leo Ribeiro - MG – 1´36"
Nave Mãe – Otto Guerra e Fábio Zimbres - RS – 12´
A vida é um código de barras – Oficina – MG – 3'
Loop Loop – Victor Hugo Borges - SP – 2´
Desirella – Carlos Eduardo Nogueira - SP – 11´
Planondas Nancy Boots – Rochelle Zandavalli – RS – 2'
Quando você se foi – Jeferson AV -MG – 3´20"
Arigó – Telmo Carvalho e alunos de Volta Redonda - RJ – 7´
Moinhos de um sonho de um poeta...André Scucato – RJ – 10'
Fraulien Gertie – Tomás Creus e Lavínia Chianello - RS - 5´30"
*Caçada Picculina – Sebastián Castro e Marcelo Meza – ARGENTINA – 4'

Total – 73´

PROGRAMA 02
Brtl Bertoldo – Cristiano Trindade - MG – 2´20"
O Fantasma da Ópera – Ale MaHaddo - SP – 5´30"
Desventuras de um dia...Adriana Meirelles - SP – 10´
Deu no jornal – Yanko del Pino - RJ – 3´
Nevermistake – Virgínia Simone - RS – 2´
Animato – Coletivo - MG – 3´30"
Marte – Sávio Leite e Clécius Rodrigues - MG – 7´50"
O alien veio do espaço – Christian Caselli - RJ – 3´
A respiração – Raphael Fonseca - RJ – 7´
Triangulo – Robson Lopes - RJ – 7´
Eram os deuses astronautas – Dellani Lima - MG – 3´20"
Refém – Renato Rico - SP – 3´10"
União Soviética – Eduardo Perdido - SP – 3´20"
Estranha abdução – Oficina – MG – 3´
Alucinógeno - Oficina – MG – 5´
A torre – André Scucato e Cristina Pinheiro – RJ – 2´45"
O mistério do 5 estrelas – Eveline Pezzini – MG – 3´23"
* Chica de Ipanema – Paola Fonseca, Sônia Marchioro e Kika Moura – 3´30" - ARGENTINA

Tempo: 75´

PROGRAMA 3
Des Fantastik Sucrik – Victor Hugo Borges - SP – 2´
Jimi – Guto Bozzeti e Lisandro Santos - RS – 3´30"
A Arvore casca – Lisandro Santos - RS – 7´
Papel de noticia – Yanko del Pino - RJ – 1´30"
Corra Lola, porra – Neil Armstrong - CE – 2´
O golpe alien – Gilberto Lopes e Bárbara Nunes - RJ – 5´
O Pássaro – Christian Caselli - RJ – 3´30"
A urgência – Dellani Lima - MG – 3´
Os pregos – Marcelo Tanure - MG – 3´
O cão sedento – Bruno Salles - PB – 10´
Café Paris – Adalgisa Luz - RS – 9´
Congo de Vitória – Núcleo de animação Marlim Azul - ES - 1´
Empata love – Núcleo de animação Marlim Azul - ES – 3 ´
Mensalão - Oficina – MG – 3´
*Viaje a Marte – Juan Pablo Zaramella – 16´- ARGENTINA

Tempo : 71´

PROGRAMA 4
Segurando a pressão – Dellani Lima - MG – 4´
Zen ou não zen? – Núcleo de animação Marlim Azul ES – 10´
Valores – Alexander Alves – MG – 2´
Som das ruas – Sumatra VFX – SP – 3´35"
Roque is dead – Eduardo Perdido – SP – 2´20"
Vampirus – Augusto Oliveira – MG – 3´
Kriptonite – Antônio Eustáquio – MG – 3´
The Man – O ultimo super heroi - Antônio Eustáquio – MG – 10´
E fez-se a luz – Clécius Rodrigues – MG – 5´
Pratique a cortesia – Alexandre Peralta, Larissa Sundfeld e Mayra Ometto – SP – 4´
Divergências – Ricardo Cançado – MG – 2´
Aqui se faz - Ricardo Cançado – MG – 2´
ZooV1rus – Fausto Jr. – BA – 4´
A guerra dos bichos – Felipe thiroux – RJ – 5´
A força - André Scucato e Cristina Pinheiro – RJ – 3´
O relógio de ouro – Claudia Mendes – MG – 2´
Acampamento maldito 66 - Oficina – MG – 2´
*O Marinheiro Ruby – Marcelo Meza – 4´- ARGENTINA


PROGRAMA 5
Enroscada – Vanessa Strelec – MG – 6´
O Pândego infeliz – Jáider Fagundes Rosado – MG – 4´30"
El toro de Guernica – Caó Cruz Alves – BA – 5´
Palavrão – Nelton Pellenz – RS – 2´
A revolta da criação – André Yanckous e Leandro Kamelo – MG – 2´
Perdidos – Wellerson Moraes – MG – 2´
Um outro lado do espaço virtual - André Scucato e Cristina Pinheiro – RJ – 3´
Maria Dolores – Dinho Marques e Luis Carlos Rodrigues – RJ – 3´
Piada de Jesus – CarlosMagno – MG – 2´
Professor Lúcio - CarlosMagno e Oficina – MG – 4´
Biodiversidade – Daniel Bandeira e Juliano Dornelles – PE – 2´
* Inquietud – Marcelo Meza – 6´- ARGENTINA
Cidade fantasma – Lisandro Santos – RS – 7´
Zeca Parao – Núcleo de animação Marlim Azul ES – 8´
Poliedro – o resgaste – Alessandro Driê – MG – 23´

79´

MOSTRAS ESPECIAIS

Phil Mulloy nasceu no Reino Unido, estudou pintura na Escola de Artes de Ravensbourne e, depois, cinema no Royal College of Art. Nos dez anos seguintes, trabalhou como freelance escrevendo e dirigindo principalmente documentários e programas de televisão. Foi somente a partir de 1988 que passou a criar e produzir curtas-metragens de animação. A partir daí, não tardaria a vir o reconhecimento e prestígio internacional: suas produções passaram a ser exibidas e amplamente premiadas em festivais de animação como Tampere, Zagreb, Berlim e Golden Gate.

Com seu trabalho, Mulloy foi capaz de atingir o máximo da animação com apenas dois eficazes instrumentos: pincel e tinta. Mas se a forma já chamava atenção pela simplicidade e ousadia, o conteúdo era ainda mais anárquico – o cartunista não hesitou em destrinchar fábulas mordazes, desafiando os valores contemporâneos tal como um antídoto para tudo o que era moralista e piegas. Em suas obras, o humor negro tornou-se marca registrada e deu o tom com o qual traçaria um painel sobre a natureza humana, sem excluir a preocupação com a morte, a perda e a desordem.

Neste ano o MUMIA convida à experiência anárquica que é assistir aos trabalhos de Phil Mulloy. No programa, “Trilogia da Intolerância” – três dos mais recentes e provocativos trabalhos do premiado animador, que escreveu seu nome na história da animação ao conduzir, como ninguém, a sensação do espectador do riso solto ao mais profundo calafrio.

TRABALHOS EXIBIDOS:

INTOLERANCE Phil Mulloy 11' 2000 Inglaterra. Um estranho objeto é encontrado no mais distante rincão do espaço. Quando decodificada e compreendida, a descoberta revela um novo perigo para a humanidade. Zogs!

INTOLERANCE II - THE INVASION Phil Mulloy 15' 2001 Inglaterra. Dwight pode ser a única esperança para a terra, só ele sabe quem são os verdadeiros Zogs. Quem imaginaria que um astronauta que parou para cheirar uma calcinha de mulher poderia expor o planeta a tanto perigo...

INTOLERANCE III - THE FINAL SOLUTION Phil Mulloy 23' 2004 Inglaterra. Uma reviravolta impres-sionante! Será que os Zogs realmente existem? Avançamos dois mil anos no futuro para a revelação final.
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MOSTRA ´AVOID EYE CONTACT´ - 12 DIRETORES

A cidade de Nova York sintetiza constantes mudanças, invenções e caos; “Avoid Eye Contact” - (Evite olhar nos olhos) focaliza essas qualidades urbanas em termos animados. O Volume 2 (que será mostrado) continua explorando o cerne da cena independente do que se passa na cidade. Os filmes desse volume compreendem os últimos cinco anos quando jovens animadores dividem trabalhos sazonais num programa que certamente se tornará parte importante de bibliotecas dos entusiastas da animação. Todos os filmes são premiados, cada um traz um olhar distinto, unidos apenas pela alma da cidade.
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MOSTRA DA LETONIANA - SIGNE BAUNAME – 10 CURTAS

Há 40 anos atrás, Signe Bauname nascia na Latvia. Em 1989, graduou-se em filosofia pela Universidade de Moscou. Iniciou sua carreira no Riga´s Animation Studio, fazendo 3 filmes em 1995 quando foi para Nova Iorque trabalhar no Bill Plympton Studio. Em 2005 tornou-se membro da Academy of Motion Picture Arts and Sciences. Baumane mora em NY.
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MOSTRA PATO FU - Toda Cura Para Todo Mal - 11 Vídeo clipes

O Pato Fu acredita que vídeo-clipe também faz parte do trabalho de uma banda... Tanto que em seu último disco “Toda Cura Para Todo Mal”, lançado em 2005, o grupo convidou artistas amigos para produzir um clipe de cada uma das treze faixas. O resultado foram 11 clipes de animação que
utilizam variadas técnicas que vão da rotoscopia ao stop motion.

MOSTRA OTTO GUERRA – 9 CURTAS
Otto Guerra pertence á animada e criativa turma do cinema gaúcho. Com uma carreira diversificada que abrange filmes publicitários, institucionais e ácidas comédias autorais, ele se tornou o papa udigrudi da animação brasileira, fazendo sucesso e escola com seu caminho torto. Já ganhou mais de 32 prêmios em festivais no Brasil e na América do sul.
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