sábado, 11 de abril de 2009

BRAZILIAN UG 2



O segundo programa de animações brasileiras no 39º Tampere Film Festival aconteceu no dia 07 de março de 2009 no espaço conhecido como Tullikamari, um desdobramento em salas de cinema de outro espaço maior que é o K.L.U.B.I, um misto de bar com uma ampla pista de dança.




O programa começa com BIODIVERSIDADE (Daniel Bandeira e Juliano Dornelles, 3’, 2006), radical ensaio sobre estranhas fusões biológicas. O publico finlandês sorriu frio da ainda “enxurrada de brutalidade”que ainda estavam por vir.



A NOITE DO VAMPIRO (Ale Camargo, 6’, 2006) traz um vampiro de uma perfeição perturbadora sendo perturbado por um mosquito que o leva as raias da loucura.

OS TRES PORQUINHOS (Claudio Roberto, 4’, 2006) uma perversão de uma velha historia infantil para a realidade das favelas cariocas. Um mundo de corrupção onde a lei não é cumprida. Tudo feito com traços de canetas bic.

TYGER (Guilherme Marcondes, 5’, 3006), a impressionante mistura de desenhos, fotos e manipulação direta, fazem dessa animação, o feito mais brilhante da animação brasileira recente. TYGER foi premiado há dois anos em Tampere, premiada em Clermont-Ferrand, no Anima Mundi e no Festival de Odense na Dinamarca. TYGER é inspirado no texto homônimo de William Blake.

HISTORIETAS ASSOMBRADAS PARA CRIANÇAS MAL CRIADAS (Victor-Hugo Borges, 15’, 2005), são três historias de fazer xixi na cama, narrada com esplendor pela atriz Miriam Muniz, fazem dessa animação, a preferida. Já se tornou também um clássico da animação brasileira contemporânea.



TERRA (Sávio Leite, 5’,2008), um irônico texto do escritor mineiro Sérgio Fantini é narrado com maestria pelo famoso ator marginal Paulo César Pereio. Selecionado em Clermont-Ferrand, Tampere, Annecy e Finalista do Grande Premio do Cinema Brasileiro. Eleito melhor filme humano pelo Cachaça Cinema Clube no 19º Festival Internacional de Curtas de São Paulo.

O JUMENTO SANTO E A CIDADE QUE SE ACABOU ANTES DE COMEÇAR (Léo D. e William Paiva, 11’, 2007), um divertido curta sobre a criação do mundo e as confusões quando a coisa não sai como planejado, usando elementos da cultura popular pernambucana.


ANIMADORES (Alan Sieber, 8’, 2008), o novo curta do aclamado diretor Alan Sieber, traz um pouco de melancolia ao narrar uma noite de um grupo de animadores em uma estúpida festa infantil. Musica de Edu K, Cenários de MZK, tudo em preto e branco. As coisas são ruins, mas podem piorar.

CASA DE MÁQUINAS (Maria Leite e Daniel Herthel, 5’, 2007), uma complexa estrutura mecânica, planejadas reações em cadeia, acaso, cooperação, energia, sincronia, caos. Quando a arte encontra a ciência e a magia revelada em pequenos movimentos. Selecionada em importantes festivais ao redor do mundo.





PAJERAMA (Leonardo Cadaval, 9’, 2008), mistério no espaço e no tempo com um índio vivendo estranhas experiências. Premiada no Festival Internacional de Curta de Oberhausen na Alemanha.

PASSO (Ale Abreu, 4’, 2007), criador e criatura. Uma singela e reflexiva animação do premiado diretor do longa Garoto Cósmico (2008) e Espantalho (1998).

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