sábado, 4 de setembro de 2010
8 MUMIA - FILME DE ABERTURA - MERCANO, O MARCIANO, DE JUAN ANTIN
Mercano, O Marciano (Mercano the Martian / Mercano le Martien)
Ano: 2002
Formato: 35mm, color, 1:85
Duração: 75min.
Som: Dolby Digital Surround
Idioma original: Español / Marciano (con subtítulos)
Técnica: Desenhos 2D e 3D
Mercano é um marciano que vivia tranquilo no seu planeta, até um trágico dia em que uma nave espacial, vinda do planeta Terra, com uma mensagem de paz, mata seu cachorro. Mercano, furioso viaja a Terra buscando vingança,porém ao chegar lhe acontecem duas desgraças: sua nave foi destruida ao aterrissar e, o mais terrivel, foi cair justo na Argentina.
Direção: Juan Antin
Arte e Animação: Ayar B
Roteiro: Juan Antin, Lautaro Nuñez de Arco
Pintura e Cor: María Hellemeyer
Som: Martín Litmanovich
Produtor Executivo: Mario Santos
Produzida pela Universidade del Cine
FESTIVAIS:
Festival du Film d’Animation Annecy 2002, France
(Menção Especial do Juri)
Animadrid 2004, Festival de la Imagen Animada, España
(Melhor Filme)
Sitges 2002 Festival Internacional de Cinema de Catalunya, España
(Premio do Público)
Festival de Cine Inédito de Islantillas, España
(Melhor Longa de Animação)
Festival de Vitoria, España
(Melhor Longa Metragem de Animacao)
Berlín Film Festival, Alemania (Em competição na Seção Forum of New Cinema)
Festival Internacional de San Sebastián 2002, España
(Primeiro Longa Metragem animado na historia do festival)
Selecionado em numerosos Festivais Internacionaies: Tribeca Film Festival of New York (Estados Unidos), Festival del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana (Cuba), Cinanima (Portugal), Anima 03 (Bélgica), Future Film Festival (Bolonha, Italia), Los Ángeles Latino Film Festival, Sarajevo Film Festival,entre otros.
Até essa data Mercano, o Marciano estreou na Argentina, Uruguay,Venezuela, Francia, Japão, Russia, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, Australia e Polonia. Aclamado pela crítica internacional por sua ideología anti-globalização e sua qualidade artística e técnica.
CRITICAS:
«O filme mais divertido que a Argentina ha produzido nos últimos tempos, tem o necessário para converteirse em um filme de culto.»
Clarín (Argentina)
«Um humor efetivo e imediato, imprevisible e políticamente incorreto»
El Independiente (Argentina)
Se o “altermundialismo” surpreende aqui, porque intergaláctico, é principalmente a sátira do caos social argentino que acerta o alvo. Cahiers du Cinéma, França.
Um filme de animação muito subversivo que, através das desventuras de seu herói, é
uma crítica ácida da globalização. Le Figaro, França.
Depois de South Park, que trata de um mundo trash / fun / niilista, Mercano, o marciano, que é também originalmente uma série de televisão, mostra mais uma vez que o cinema de animação favorece a expressão mais subversiva da contestação. O cinema em
imagens reais faria bem se seguisse seu exemplo. Les Inrockuptibles, França.
Situado em algum lugar entre South Park e o grafite escolar, este é um desenho animado argentino particularmente fora do comum. Le Nouvel Observateur, França.
Com o risco de empregar uma metáfora fácil, diríamos que Mercano, o marciano é um
ovni como é comum aparecer na produção mundial de filmes de animação. (…) Com seus
aspectos colegiais e engraçados, Mercano tem até certo lado subversivo, principalmente na denúncia da globalização, do abismo entre ricos e pobres ou do papel onipresente da tecnologia. E tudo isso o torna simpático. MCinéma.com, França
Depois de atacar o cinema tradicional, a “nouvelle vague” argentina se lança à animação.Libération, França.
Desdobramento de uma série de televisão, esta resposta da América gaúcha (dos
pampas) a South Park, mistura provocações e lucidez, ao transpor de maneira engraçada
e cativante a sociedade atual. L´Humanité, França.
Apocalíptico, levemente provocador, artesanal, mas cheio de entusiasmo, Mercano é um
produto puro da contracultura que vai ser adorado por aqueles que amam os desenhos
animados trash dos anos Crumb. Aden, França.
Muito rock´n roll, mordaz e controlado, o filme glosa sua própria trivialidade com uma loucura cartoonesca raramente igualada. Sem grana, burlesco, gozador e anarquista, Seu criador Juan Antin é, principalmente, um grande irreverente cuja clarividência surpreendente e desembaraço artesanal fazem com que seja capaz de sustentar sua proposta com eficiência.
Chronic´art.com, França
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